Esse Rio é meu!

Alunos do Ciep participam de projeto que mobiliza recuperação de rios da cidade


Em comemoração ao Dia Mundial da Água, o Planetapontocom, uma organização social que atua no desenvolvimento de soluções inovadoras para a educação, e a Prefeitura do Rio de Janeiro realizaram uma ação do projeto “Esse Rio é meu” com alunos do Ciep Presidente Agostinho Neto, no Humaitá.

O projeto visa mobilizar professores e estudantes do ensino público a se unirem pela recuperação e preservação do rio mais próximo a cada escola. A atividade foi realizada com as secretarias municipais de Educação e de Meio Ambiente.

Segundo Silvana Gontijo, presidente da Planetapontocom, a ideia nasceu a partir de uma pesquisa feita com mais de 4 mil professores para investigar qual a questão que mais motivava e mobilizava crianças e jovens no Brasil. Quem ganhou maior destaque na pesquisa foi a causa ambiental, sobretudo a gestão da água. “Nas salas de aula os alunos olham para os recursos disponíveis e sugerem o que querem e o que podem fazer para resolver os problemas”, explicou. Em resumo, as crianças são estimuladas a serem protagonistas desse processo de transformação.

Silvana ainda complementa: “Ao propor uma solução para um problema de um rio, o aluno estará aprendendo língua portuguesa, geografia, ciência, história, matemática… Todos os conteúdos curriculares estarão associados ao processo de recuperação e de renaturalização de um rio”, enfatizou.

O evento contou com o lançamento do livro infantil “As aventuras do tempo”, com foco em questões ambientais relativas ao Rio Doce, de autoria da jornalista Mirim Leitão; a divulgação de um vídeo com a atriz Malu Mader, uma das apoiadoras do projeto; um teatro de fantoches; e equipes das secretarias municipais de Educação e de Meio Ambiente. Os alunos ainda participaram de uma atividade que idealizou a criação de um mural temático na escola.

Também presente no evento, o secretário municipal de Educação do Rio, Renan Ferreirinha, ressaltou que o projeto reforça a importância de se buscar soluções de forma colaborativa, com a participação das comunidades escolares e das suas famílias.


Por Richard Günter
Fontes: SME | Planetapontocom
Fotos: Revistapontocom | Profa. Cristiane Murillo


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