MEC cria residência pedagógica. O que é isso?


Assim como os médicos, os professores terão uma espécie de residência que deverá ser exercida com atividades realizadas dentro de escolas públicas de todo o país. O objetivo é melhorar a formação inicial dos profissionais de educação. Trata-se de modificações no já existente Pibid (Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência). O projeto sofrerá profundas alterações, se afastando do modelo de estágio tradicional para assumir o formato de “residência pedagógica”.

Prioridade: escolas mais carentes

Entre as diferenças estruturais: a principal é cunho administrativo e pode fazer toda a diferença na eficácia. Agora ficará a cargo das secretarias de educação ( estaduais e municipais) a escolha dos colégios em que ficarão locados os bolsistas, atendendo a demanda por necessidade. É que o modelo de estágio atual gerava uma distorção pois as Faculdades e os Estudantes só se interessavam pelos colégios mais conceituados ou de melhor localização geográfica.

De acordo com o projeto caberá as Faculdades (particulares e públicas) renovarem ou se incluírem no novo modelo do convênio com o Mec. O ingresso do estudante de docência poderá ser feito a partir do segundo ano do curso. Durante o transcorrer da atividade haverá ainda um acompanhamento periódico mais abrangente. Essa função caberá a profissionais de educação selecionados por editais e que também receberão bolsas por essa atividade.

Quanto ganharão os graduandos e professores envolvidos

Os valores para “estudantes residentes” é de R$ 400. Já para os professores envolvidos no projeto pode chegar a 1.500 dependendo das atividades que vão de supervisão e tipos diferenciados de coordenação. A estimativa do MEC é de que o novo modelo seja lançado agora em março. Serão ofertadas 80 mil bolsas num investimento total de R$ 2 bilhões, cinco vezes mais do que o aplicado em 2017, já que os valores do Pidib vinham caindo ano a ano.

Mais detalhes, acesse: www.capes.gov.br/educacao-basica/capespibid/pibid


 


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