Atualmente ouve-se muito falar em segurança da informação. Vamos lá! Antes de mais nada, o que é uma informação segura? Bem, a princípio segurança é um conjunto de proteção de dados. Mas afinal quantos de nós nos preocupamos verdadeiramente com essa segurança? O que temos visto é uma disponibilidade ativa da exposição de dados nos meios digitais por parte daqueles que as detêm, abrindo espaço para as ameaças da rede.

Os malfeitores cibernéticos confiam nos erros humanos

Trocando em miúdos, cada vez mais as redes sociais se erguem como uma porta escancarada em que as pessoas se digladiam para aparecer, para serem vistas e ouvidas e terem as suas informações e histórias diluídas em métricas nas redes. Seja entre amigos ou grupos de interesses afins, a serem mensurados na caça por resultados satisfatórios.

Muitos já acreditam que não existe a tal privacidade na rede, que essa exteriorização é um caminho comum àqueles ou daqueles que usam os aplicativos e ferramentas da internet. Essa prática, antes bem comum entre os internautas denominados gerações Millenials e X, tem obtido espaço entre a geração chamada mais “adulta”.

Aprender sobre segurança pode te afastar dos riscos

Os riscos que vão desde clicar em anexos de e-mails sem saber se são realmente seguros, passando pelo compartilhamento de senhas, pela falta de controle da privacidade e perfilando na utilização de um computador e uma rede não confiável, atrelado ao aprendizado frenético das máquinas através da inteligência artificial, abrem um leque de oportunidade, dada pelo próprio usuário, para os malfeitores cibernéticos que só precisam de um pequeno erro ou descuido humano.

Pode ser que, pelo pleno domínio do acesso à banda larga via mobile, essa geração mais jovem, que sempre esteve exposta na web – antes mesmo de nascer, através das lindas fotos das barrigas das mamães, passando pela tão festejada gravação, lives e cliques dos partos –, já tenha nascido acreditando que aquele ambiente é seguro ou, quem sabe, um lugar entre amigos. Quando na verdade, mesmo que o erro sendo não intencional isso não evitará as consequências desastrosas em relação à segurança.

Não é uma questão de se violado, é uma questão de quando será!

Essa tamanha familiaridade com esse “inimigo oculto” acaba banalizando e abrindo espaços ainda maiores para os ataques virtuais ou até mesmo os chamados megaciberataques, que vêm revestidos de toda uma engenharia social por parte dos hackers. É certo dizer que uma questão que não deixa dúvida é que, quando bem aplicada, a segurança da informação é capaz de resguardar, seja pessoas ou empresas, de ataques digitais, desastres tecnológicos ou falhas humanas.

Porém, qualquer tipo de falha, por menor que seja, abre espaço para problemas que podem ser considerados desde muito simples a outros bem lastimáveis, que carregam prejuízos de milhões de dólares. Isso sem falar nas chantagens virtuais, que fazem do usuário um refém do malfeitor, mesmo que não haja uma arma física apontada para a sua cabeça.

Educar-se sobre segurança da rede ainda é o melhor antídoto

Moral da história: será que nós queremos essa proteção oferecida pela segurança da informação? Será que temos ciência de que essa abertura exacerbada para o mundo na procura de informações, grupos e pessoas afins ou na expansão de nossas ideias pode nos levar ao fundo do poço? Será que estamos preparados para administrar nossas vidas digitalmente? Os ataques têm mostrado em grande escala que não estamos, haja vista que os mesmos hoje com o refinamento tecnológico podem ocorrer em todos os formatos, não apenas em malware.

Os danos muitas vezes são irreversíveis. Pois sabemos que cresce assustadoramente o número de jovens, adultos e crianças levadas aos consultórios para tratar das mazelas mentais causadas por essa exposição. Isso sem falar naqueles que não suportaram e optaram por dar fim às próprias vidas.

É fundamental que consumidores, pais e responsáveis, gestores, empresários, funcionários e todo tipo de usuário compreenda a importância da segurança cibernética, todos os aspectos envolvidos e técnicas e dados que auxiliem a aprimorar a segurança pessoal de seus dados ou de seus negócios.

Ciente da importância da informação na configuração do mundo atual, a Appai investe em um setor de “segurança da Rede”, visando manter não somente seus dados salvaguardados dos ataques e violações, bem como conscientizar e ensinar seus funcionários às práticas de bom uso da rede.