Patinete elétrico vale a pena pela diversão e praticidade


Pegando carona no boom das bicicletas compartilhadas, vale a pena a mobilidade e praticidade do patinete elétrico como um meio de deslocamento rápido e ecologicamente correto. Queridinho entre todas as faixas etárias, nesses dois anos de aparição, andar sobre duas rodas entrou no dia a dia das pessoas e é algo cada vez mais presente nos centros urbanos. Ao que parece o brasileiro aderiu de vez à ideia e tem feito do patinete elétrico um prazeroso e divertido meio de transporte com a vantagem de ter o movimento ecológico a favor de todos.

Além de curtir o equilíbrio em duas rodas, e de quebra relembrar um pouquinho da infância, no caso dos adultos, o passageiro tem ainda a opção de possibilitar aquele giro pela cidade sem esbarrar com o trânsito pesado das metrópoles. Sem falar na facilidade de poder traçar seu próprio roteiro escolhendo o caminho a fazer para chegar na faculdade, no trabalho, naquele barzinho, na reunião com os amigos ou mesmo naquele evento bem na hora do rush ou simplesmente dar um rolé.

Se colocarmos na ponta dos pés, com esse novo ritmo de mobilidade chegaremos à conclusão de que por tudo isso, e sem falar no bem-estar pessoal, mesmo com os percalços pela falta de uma regulamentação, andar de patinete elétrico vale a pena.

Mas ainda há muita coisa a ser feita

A começar pela regulamentação do uso consciente desse meio de transporte. Muitas arestas precisam ser aparadas, haja vista que todo serviço ou produto sempre enfrentam seus prós e contras. E neste caso o patinete elétrico já desliza em suas primeiras dificuldades por conta da falta de segurança nos grandes centros urbanos, sem falar na ausência de ciclovias, locais apropriados para estacionar e uma infraestrutura mais funcional para o recolhimento dos patinetes e recargas.

Parece que os problemas com os patinetes também já chegaram a Paris

Em Paris, o conselho da capital francesa anunciou que até o final do ano uma lei regulamentará o uso de patinetes elétricos na cidade. De acordo com as autoridades locais, os usuários que andarem na calçada serão multados em 135 euros. No caso de bloqueio das calçadas a multa é de 35 euros, além do risco de ter o patinete removido.

Ainda segundo a prefeitura, o tráfego intenso dos patinetes, sem uma normatização do uso, está colocando em risco a vida dos pedestres, sobretudo das crianças e idosos, e atrapalhando a locomoção das mães com carrinhos de bebê. Até o fim do ano, a cidade promete criar cerca de 2.500 vagas de estacionamento para os patinetes elétricos.

Os altos índices de insegurança pegam carona nos patinetes elétricos

Os constantes riscos de roubos e vandalismo também assombram as startups que estão por trás dos serviços ofertados que dependem de uma equipe para o recolhimento dos veículos para recarga, a fim de que o usuário não fique literalmente a pé.

Com o crescimento desse nicho no mercado, as startups têm ganhado espaço com esses serviços. É o caso da Colombina Rappi de entregas, que fechou uma parceria com a empresa mexicana Grin, especializada no setor, para oferecer aluguel de mais de 12 mil patinetes em seu aplicativo. Outras três conhecidas start-ups que já estão ofertando esse serviço desde o ano passado são Yellow, Ride, Tembici e Scoo, que esperam que os patinetes se popularizem como transporte individual tanto quanto as bicicletas, apesar do preço bastante salgado para os bolsos brasileiros.

Vale a pena o custo da quilometragem do patinete elétrico?

Em média o passageiro gasta entre 7 e 10 reais pelos primeiros 10 minutos. Em algumas operadoras como a Tembici, dos patinetes Petrobras, o aluguel custa R$ 4,00 para 15 minutos. Com uma velocidade controlada de 15 km/h, em média, para garantir a segurança dos usuários, os patinetes são rastreados por GPS e possuem sistema de freio traseiro a disco, o que não isenta a indicação do uso de capacete e faróis à noite.


 


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