Escola Inovadora na Prática – Como tecnologia, aprendizagem e avaliação estão presentes?

 

Nossos olhos, corações e mentes estão voltados para o Projeto Âncora, por meio da série “Destino: Educação – Escolas Inovadoras/2016”, apresentada nesse mês pelo canal Futura. Hoje vamos saber como tecnologia, aprendizagem e avaliação estão presentes no dia a dia desse projeto.
 
1. Tecnologia – Plataforma

“Você já viu uma Plataforma de Ensino? Então, a gente ousou construir uma de aprendizagem e não de ensino.”

 
Essa frase, dita pela coordenadora pedagógica do Âncora, Claudia dos Santos, ilustra o que de fato acontece no projeto. Os alunos têm ao seu dispor uma plataforma tecnológica arquitetada e desenvolvida para ser um ambiente virtual de aprendizagem, um espaço que contém tudo o que educando e educador precisam para favorecer a aprendizagem. É um ambiente colaborativo no qual os educandos encontram espaço para registro de roteiros, para planejamento, para trocas de mensagens, realização de atividades, e os educadores também interagem para envio de orientações gerais e específicas, troca de mensagens, registros de avaliações, dentre outras possibilidades.
 
Você pode estar se perguntando qual a relação entre avaliação, aprendizagem e tecnologia (ambiente virtual de aprendizagem)? Dê sequência à leitura e descubra.
 
2 – Avaliação Escolar
A avaliação praticada no Projeto Âncora é do tipo formativa, contínua e sistemática, o que significa dizer que o que é priorizado nesse processo é a própria aprendizagem de cada aluno, o seu desenvolvimento cognitivo e atitudinal, que demandas e dificuldades apresenta, e como pode superá-las. Cada aluno é visto no individual e no coletivo de forma contínua e sistemática. Neste sentido, as estratégias e encaminhamentos pedagógicos são modificados, se necessário, a realidade do aluno é considerada e o trabalho se desenvolve dentro de uma parceria entre educando e educadores, visando sempre a boa aprendizagem e o desenvolvimento do aluno, como prevê a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB), nossa lei máxima, que no Âncora é aplicada na essência.

Quando a LDB estabelece que a avaliação deve ser contínua e priorizar a qualidade e o processo de aprendizagem (o desempenho do aluno ao longo de todo o ano e não apenas numa prova ou num trabalho), usa outras palavras para expressar o que o jargão pedagógico convencionou chamar de avaliação formativa. O primeiro a usar essa expressão foi o americano Michael Scriven, em seu livro Medotologia da Avaliação, publicado em 1967. Segundo ele, só com observação sistemática o educador consegue aprimorar as atividades de classe e garantir que todos aprendam”. Denise Pellegrini

Fonte:http://novaescola.org.br/conteudo/395/avaliar-para-ensinar-melhor
É no ambiente virtual de aprendizagem, interagindo e aprendendo, que eles registram e sistematizam suas aprendizagens e, também, vão construindo conhecimentos. Para o Projeto, tudo que é aprendizagem é também avaliação, sendo as duas ideias tratadas como sinônimos, onde está uma, está a outra. Portanto, avaliação, aprendizagem e tecnologia estão intrinsecamente ligadas durante o processo.

“Na prática, todas as avaliações realizadas pelos educadores no decorrer dos dias são registradas no processo individual do educando, que resulta em uma síntese elaborada pelo tutor, acrescida da avaliação de atitudes e competências”.

Fonte:http://projetoancora.org.br/index.php?lang=port
Nesse case, aprendizagem e avaliação não se separam, mas convergem e priorizam tanto os aspectos cognitivos, quanto aqueles que envolvem os valores, conforme ressalta o coidealizador do projeto, professor José Pacheco:

Os registros de avaliação e as evidências de aprendizagem constantes dos portfólios de avaliação dizem-nos o que as crianças aprenderam, quer no domínio cognitivo, quer no domínio atitudinal”.


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