Através de frases positivas, alunos expressam seus sentimentos e descobrem relaxamento e foco mesmo em situações adversas

Os professores estão se virando como podem durante a quarentena. São muitos exemplos de criatividade e dedicação nesse período tão difícil para todos! Para estimular uma rotina de pensamentos positivos no cotidiano do aluno, o educador Eduardo Madeiro desenvolveu um projeto para que os estudantes do Educandário Modelo, localizado em Nova Iguaçu, pudessem compreender e conhecer a própria essência e ter pleno domínio de si, em pensamentos, desejos, esperanças, frustrações e crenças.

Segundo Eduardo, nesse momento devemos agregar atitudes que possam se somar à nossa saúde mental. “O ser humano envolve o modo como percebemos a vida e a existência, o sentido que damos ao mundo que nos cerca”, explica. Para isso, ele pediu que os alunos criassem uma frase criativa – conhecida como Lettering – com a ajuda da família. Depois que colocassem em um local visível da casa, fotografassem e enviassem para ele.

O educador explica que as frases positivas têm o poder de fazer com que o cérebro alcance um estado de relaxamento e foco, mesmo em situações adversas. “A resiliência emocional adquirida com o hábito de usar palavras positivas permite que você lide com situações desafiadoras sem se afetar psicologicamente”, garante Eduardo.

Ele conta que os alunos foram extremamente participativos e relataram que essa experiência abriu um leque de opções que potencializaram habilidades como a motora, a criativa e a de auto-conhecimento. Para o estudante Luan de Oliveira Freitas, do 1º ano do Ensino Médio, as artes têm a importância de distrair e entreter as pessoas na quarentena, tanto para quem produz, quanto para quem desfruta dela.

Já para Thiago Guilherme da Silva, aluno do 3º ano do Ensino Médio, a arte é uma forma do autor se comunicar e um veículo de informações que afeta a parte mais importante do ser humano: o lado sentimental. “Trazendo sensação de paz, motivação para continuar a luta diária. Sem a arte o mundo seria um exílio, não haveria oportunidade de se expressar”, finaliza.

Por Jéssica Almeida
Educandário Modelo
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Fotos cedidas pelo professor