Seu aluno tem medo do último bimestre?

Veja como amenizar a aflição da turma e mostrar que há tempo de recuperar o ano letivo


Assim que novembro começa, diversos estudantes passam noites em claro com a aflição por perceberem que não se dedicaram às lições ao longo do ano ou não conciliaram o estudo com outras atividades. Se você tem alunos assim, saiba que é possível ajudá-los de forma simples, orientando-os a um caminho em que possam se dedicar e conseguir aquela nota para escapar da recuperação final.

De acordo com pesquisas realizadas pelo Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira), a área de exatas é a que mais assusta os estudantes. É na maioria das vezes a que registra as notas mais baixas, deixando-os, ao longo do ano, com muitas preocupações. Há aqueles que aprenderam a lição após um susto, e outros que vão até o limite dos prazos.

A um mês para o fim do ano letivo, o risco de reprovação leva alguns pais a ficarem mais preocupados com o desempenho escolar dos filhos. Apesar do pouco tempo, nem tudo está perdido. Especialistas garantem que ainda dá para recuperar a nota, embora seja uma tarefa que requer foco e esforço diário. Geralmente, o resultado da criança é baixo em uma ou duas disciplinas e em conteúdo específico. Por isso, a família precisa estar atenta e descobrir onde está o ponto fraco para resolvê-lo. A relação família-escola, neste caso, é primordial!

De acordo com Christiane Diniz, psicopedagoga e especialista em dificuldade de aprendizagem, o diálogo com a escola é fundamental para se entender os motivos das quedas nas notas. No entanto, os responsáveis devem procurar ser parceiros e não inimigos do colégio. “Muitos pais vão às reuniões em busca de um culpado, perguntando à escola por que a instituição errou com o filho deles. Eventualmente, as instituições se equivocam, mas não é a regra”. Para a psicopedagoga, a alternativa é buscar uma situação de parceria. “Os pais devem acompanhar e perguntar como é o filho em sala de aula, se ele presta atenção e o que os professores dizem sobre ele”, orienta.

Quando as primeiras notas baixas aparecem no boletim, o primeiro passo para o estudante é se autoavaliar e anotar em um papel o que acredita estar fazendo errado. Oriente seu aluno a realizar essa tarefa. Os especialistas concordam que a comunicação com o professor é essencial. O aluno deve procurar o docente e ver em que está errando e, assim, mudar de estratégia. Com esta análise cumprida, agora é hora de partir para a prática e definir metas diárias que sejam possíveis de alcançar.

Professor, caso um aluno seu esteja nessas condições tente orientá-lo:

– Mantenha-se relaxado para começar os estudos, pois se estiver ansioso não conseguirá aprender;
– Marque no texto as palavras que julga importantes;
– Não se preocupe em memorizar, apenas leia e circule palavras importantes;
– Pare a cada meia hora para relaxar;
– Volte aos estudos lendo as palavras circuladas;
– Faça uma espécie de mapa e cole na mesa ou na parede;
– Sempre passe pelo mapa e dê uma olhada;
– Estude somente duas horas, pois o cérebro sobrecarregado não funciona tão bem;
– Se for necessário estudar mais do que duas horas, pare por 15 minutos e tome um suco, converse e relaxe.

A equipe da Revista Appai Educar deseja a você e ao seu aluno um excelente final de ano letivo!


Por Richard Günter
Fontes: Correio Brasiliense | Globo Educação | Brasil Escola


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