Postura de professor é o caminho para educação do século XXI


Quem lembra do caso que viralizou do professor que corrigiu o desabafo de uma aluna em uma prova de matemática? A história ganhou grande repercussão na internet e só no Twitter a postagem já passou de 150 mil curtidas e 24,6 mil retweets. A iniciativa já inspirou muitos educadores e rendeu muitas homenagens ao professor.

Os alunos do 9° ano do Colégio Cruzeiro, no Rio de Janeiro, escreveram na lousa da sala: “Jorge, nós te amamos!”, “Jorge, você é incrível!”, “Jorge = tudo para nós”, entre outras expressões de carinho. Eles também desenharam corações e reescreveram a mensagem que o professor deixou na prova da aluna.

Uma atitude como essa faz a diferença em sala de aula! O professor e gerente de Inteligência Educacional do Sistema de Ensino Poliedro, Fernando da Espiritu Santo, ressalta que o caso vem em um momento importante para a educação. “É o caminho para este século, porque chegou a hora de humanizar as relações em sala de aula”, afirma em entrevista ao UOL Educação.

Na opinião de Fernando, se o docente tivesse simplesmente riscado o que a jovem escreveu na prova, o recado teria sido o oposto. “Esse olhar atencioso em reconstruir a frase certamente vai aproximar a aluna do professor. O comum é que os estudantes se afastem da disciplina em momentos de dificuldade”, garante.

 

Relembre o caso

O professor de matemática Jorge Luiz respondeu de maneira fofa a aluna que não estava muito confiante com o seu desempenho na avaliação.

Foto: Reprodução / Twitter

Na imagem compartilhada é possível ver que a estudante acertou a questão, mas ela não acreditava no seu potencial e deixou no rodapé da prova um recado para o professor:

“Jorge, eu sou uma decepção em matemática, então não se assusta com o meu zero”, escreveu, acrescentando ainda um pedido especial. “PS: Me dá ponto?”.

O docente corrigiu a frase da estudante, riscando algumas palavras e acrescentando outras. “Jorge, eu não sou uma decepção em matemática! Então me ajuda a entender melhor?”. “Claro!”, respondeu o professor para a pergunta que ele próprio criou a partir do desabafo da aluna e ainda disse que “não há necessidade” de dar um ponto para ela, já que a questão estava certa.


Por Jéssica Almeida
Fontes: Catraca Livre e UOL Educação.


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