REVISTA APPAI EDUCAR - EDIÇÃO 149

Revista Appai Educar Conselho Editorial Julio Cesar da Costa Ednaldo Carvalho Silva Andréa Schoch Jornalista Editora Antônia Lúcia Figueiredo (M.T. RJ 22685JP) Assistentes de Editorial Jéssica Almeida Richard Günter Luiza Morato Designers Luiz Cláudio de Oliveira Yasmin Gundim Revisão Sandro Gomes Professores, enviemseus projetos para a redação da Revista Appai Educar: End.: Rua Senador Dantas, 117/229 2º andar – Centro – Rio de Janeiro/RJ. CEP: 20031-911 E-mail: jornaleducar@appai.org.br redacao@appai.org.br www.appai.org.br EXPE DIEN TE

Revista Appai Educar LÍNGUA PORTUGUESA POR SANDRO GOMES* VAMOS FALAR SOBRE PRONOMES OBLÍQUOS? – PARTE II Dando continuidade ao tema dos pronomes oblíquos iniciado na edição anterior, vamos relembrar um pouco da abordagem teórica? Pronomes pessoais oblíquos são aqueles que desempenham em uma oração a função de complemento verbal, ou seja, objetos direto ou indireto. Dizemos que são átonos quando não aparecem precedidos de preposição. Além disso, podem se apresentar sob três formas diferentes quanto a seu posicionamento em relação ao verbo. A primeira dessas formas, a próclise, abordamos no número anterior. Agora chegou a vez das outras duas.

Revista Appai Educar *Sandro Gomes é graduado em Língua Portuguesa, Literaturas brasileira, portuguesa e africana de língua portuguesa, redator e revisor da Revista Appai Educar, escritor e Mestre emLitera tura Brasileira pela Uerj Mesóclise Nesse caso o pronome aparece intercalado no verbo. Praticamente só é usada na linguagem literária, e aplica-se quando o verbo estiver no futuro do presente ou do pretérito do modo indicativo. Veja: O destino aplicar-te-á pesada pena. Encontrar-me-iam, se desejassem. Obs.: Quando a situação exigir a próclise, não pode ocorrer a mesóclise, mesmo nos tempos verbais acima citados. Exemplo: Tudo se resolverá no tempo certo. A presença do pronome “tudo” torna necessário o uso da próclise. Desse modo, não caberia uma construção como: Tudo resolver-se-á no tempo certo. Ênclise Trata-se do caso de quando o pronome vem depois do verbo, o que de certa forma corresponde ao percurso básico do verbo em direção a seu complemento. Veja os casos. –emoraçõesque se iniciempor verbo (na norma culta, como se sabe, não se introduz oração utilizando pronome oblíquo). Observe: Diga-me se de fato isso ocorreu. A exceção é se o verbo estiver no futuro: Me falarás a respeito mais tarde. – em orações reduzidas de infinitivo e nas de gerúndio: Convém despir-se dessa amargura. O pai veio rápido, abraçando-lhe com carinho. –emorações imperativasafirmativas: Senhor, permita-me esclarecer o caso. Amigos, sobreusodepronomesoblíquos átonos é isso. É claro que, com tantoscasoseexemplos, aquestãoparece complexa. Observar as ocorrências citadas nessa edição e na anterior é um bom treinamento para dominar o assunto. Até a próxima, pessoal!

Revista Appai Educar OPINIÃO POR VIVIANE GRANO SULATTO* O PAPEL DAS ESCOLAS PARA MINIMIZAR OS DANOS CAUSADOS PELA ANSIEDADE O processo de formação integral do ser humano passa por diversas etapas e uma delas é a escolarização. O colégio é o primeiro ambiente em que a criança é inserida fora do convívio familiar e ele é responsável por contribuir para o progresso do ensino, do aprendizado e para o desenvolvimento de habilidades socioemocionais.

Revista Appai Educar Com essa nova etapa, o estudante, que até então conhecia somente sua realidade pessoal, passa a experimentar outras vivências e preocupações. Uma delas é o transtorno de ansiedade, pois, com o aumento gradativo das responsabilidades alinhado às mudanças sociais, este transtorno se aproxima da realidade dos estudantes, interferindo diretamente nas atividades rotineiras, além de contribuir para a redução da sua produtividade e de seu aprendizado. Com a irrupção da pandemia de Covid-19, esse quadro tornou-se ainda mais grave. De acordo commapeamento realizado pela Secretaria de Educação de São Paulo, atualmente, 69% dos estudantes avaliados relatam sintomas de ansiedade e depressão, o que representa um número superior a 443 mil jovens. Muitos fatores podem estar envolvidos na associação entre a Covid-19 e a saúde mental. Alguns exemplos são: a alteração de rotinas; o isolamento prolongado; a necessidade de adaptações constantes a situações de incertezas sobre a saúde pessoal, familiar ou de pessoas próximas; e o próprio curso da pandemia. De ummodo geral, o distanciamento prolongado, certamente, interferiu nas etapas de desenvolvimento socioemocional das crianças e adolescentes, especialmente pela falta de interação no convívio escolar.

Revista Appai Educar Impactos do transtornode ansiedade para odesenvolvimentodos jovens O transtorno de ansiedade pode ser caracterizado de diversas formas e apresenta sintomas como a falta de ar, bem como sentimento de medo e de preocupação desproporcionais, sobretudo em decorrência da antecipação inconsciente de situações que podem ou não acontecer. Com o aumento gradativo destes sintomas, o impacto sobre a rotina do jovem se torna cada vez maior. Consequentemente, dificuldades para se concentrar, queda de rendimento escolar e redução do nível de aprendizado passam a ser habituais no dia a dia do estudante. Além disso, a chamada ansiedade social, na qual o indivíduo teme sentir-se envergonhado, faz com que jovens evitem ser foco de atenção, deixando de realizar atividades simples e necessárias, como apresentação de trabalhos e conversas em rodas de amigos. Este tipo de prática pode ampliar o sentimento de exclusão e gerar consequências nocivas à saúde dos jovens, como o agravamento do transtorno ou, até mesmo, o desenvolvimento de outros, como a depressão.

Revista Appai Educar A importância de uma instituição de ensino qualificada É importante ressaltar que a escola tem o potencial de se apresentar como um local rico em promoção da saúde mental, pelo fato de ser um espaço de desenvolvimento de inúmeras habilidades de autoconhecimento e de relacionamentos interpessoais. Neste sentido, no ambiente escolar torna-se possível identificar sinais que possam servir como alerta para intervenções precoces, ao se abrir oportunidade de diálogos e encaminhamentos. Para que isto seja possível, é fundamental que a instituição conte com uma equipe pedagógica qualificada, com conhecimento, atenta e em constante formação sobre o desenvolvimento integral do ser humano, para que possa auxiliar nos encaminhamentos necessários à superação destas dificuldades. Além disso, nesse momento, a família também precisa ser acolhida e apoiada nas dificuldades a serem enfrentadas. Juntamente com os demais especialistas externos, que realizam o acompanhamento do estudante. O setor de Orientação Educacional, alinhado aos valores educativos institucionais, ganha ainda mais relevância, a fim de estabelecer a integração entre escola e família, oferecendo suporte à superação dos desafios e possibilitando o desenvolvimento integral do estudante, a partir de ações estratégicas como assembleias, momentos individualizados de escuta e diálogo, grupos de ajuda e de monitorias. *Viviane Grano Sulatto é Orientadora Educacional da rede de Colégios Santa Marcelina, instituição que alia tradição a uma proposta educacional disruptiva e alinhada às principais tendências domercado de educação

Revista Appai Educar A arte está em tudo e qualquer coisa pode ser transformada em arte!Foicomessepensamento que a professora Thaís Barbosa idealizou um projeto para as turmas dos ensinos Fundamental e Médio em quatro escolas da BaixadaFluminense, noRiode Janeiro. A ideia foi fazer com que os alunos compreendessem a importância da arte e de que a disciplina vaimuitoalémda salade aula. ARTES POR JÉSSICA ALMEIDA ARTE EM TODO LUGAR Professora de artes desenvolve projeto para mostrar que a disciplina vai muito além da sala de aula

Revista Appai Educar A educadora conta que, quando idealizou o projeto, o objetivo principal eram as exposições, para que conseguisse inserir a arte pelos corredores dos colégios. Para isso, as turmas realizaram um estudo e fizeram releituras de obras de diversos nomes, entre eles a artista plástica brasileira Beatriz Milhazes. Baseados em suas obras, os alunos produziram recortes e colagens utilizando forminha de docinho, guardanapo e retalhos de papel. Além dela, Eduardo Kobra e Os Gêmeos (Otávio e Gustavo Pandolfo) também foram utilizados como temas das pesquisas. Alinhado ao estudo sobre o Teatro Municipal Raul Cortez, localizado no centro de Duque de Caxias, os alunos adicionaram as obras dos artistas na faixada do teatro, que é branca, trabalhando assim a arte urbana e o grafite. Outro recurso utilizado foi a tinta guache, com a técnica de batidinhas do pincel no papel, com a qual os discentes fizeram uma releitura da obra “A Noite Estrelada”, de Vicent van Gogh.

Revista Appai Educar Para fechar esse timaço de artistas escolhidos para serem trabalhados em sala de aula, a educadora escolheu Ivan Cruz. Através da releitura das suas obras, onde o artista retrata a sua infância, a ideia foi fazer um resgate das brincadeiras infantis. Thaís conta que o projeto serviu para que os estudantes compreendessem que a arte não é simplesmente o desenhar, mas também o pensar, o idealizar e o criar. A professora de artes relata que a culminância contou com a participação de toda a comunidade escolar e que, além das exposições nas escolas, as produções foram postadas na sua conta no Instagram (@saladeartesrj), que recebeu muita interação através das curtidas e comentários. “O resultado foi incrível, consegui ir além do que imaginei e idealizei. As direções dos colégios amaram os resultados e ficaram encantados com os trabalhos realizados. Além disso, posso dizer também que os alunos curtiram participar do projeto e se sentiram importantes ao ter as suas criações expostas. Sem contar que puderam perceber o quão importante é a arte em suas vidas”, finaliza a docente.

Revista Appai Educar Mais conteúdo para você! Quer mais inspirações para trabalhar artes em sala de aula? Na Revista Appai Educar você encontra inúmeros projetos pedagógicos dessa e de outras disciplinas. Um deles aconteceu na Creche Municipal Nação Mangueirense, onde foram realizadas releituras de Tarsila do Amaral, Ivan Cruz, Heitor dos Prazeres e Romero Britto. Para saber mais sobre esse projeto, leia a matéria completa aqui. Já no Instituto Menino Jesus, os alunos participaram de um concurso de desenho para estimular a criatividade, a reflexão e diversificar a prática pedagógica por meio do incentivo à criação de imagens e textos. Para conhecer a iniciativa, que teve até votação on-line, leia a matéria completa aqui. E para quem curte tecnologia, que tal fazer uma animação com base nas técnicas de stop motion? A ideia aqui é estimular a imaginação e a criatividade em sala de aula. A docente utilizou a animação como o ponto de partida para abordar o tema “América Latina” e conta que foi extremamente interessante ver os alunos do 8º ano em contato com a massinha, algo que geralmente fica restrito à Educação Infantil. Para conhecer esse projeto, leia a matéria completa aqui. Fotos: Banco de imagens gratuitas do Freepik.

Revista Appai Educar SUSTENTABILIDADE POR LUIZA MORATO ROSA SUSTENTÁVEL Projeto visa proporcionar o conhecimento e a conscientização sobre temas do meio ambiente e cidadania

Revista Appai Educar Em um mundo com escassez de recursos naturais e degradação do meio ambiente, a sustentabilidade na escola é um assunto cada vez mais importante. A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) coloca a temática como uma das competências que devem ser desenvolvidas pelos estudantes. Com isso, cada instituição de ensino pode definir a melhor maneira de incluir o assunto, levando em conta o contexto e a realidade de cada local. Esse tema, que abrange diferentes frentes em prol do meio ambiente e do planeta, é um dos abordados constantemente com os alunos da Escola Municipal Rosa do Povo, na Taquara, Zona Oeste do Rio de Janeiro. Dentre vários projetos pedagógicos desenvolvidos está o chamado Rosa Sustentável.

Revista Appai Educar A atividade tem como objetivo principal proporcionar o conhecimento e a conscientização dos alunos da Educação Infantil ao 6º ano, acerca dos temas que envolvem o meio ambiente e a cidadania. Para isso, foi utilizada a Educação Ambiental como processo, desenvolvendo atitudes diárias de respeito ao ambiente, relacionadas a uma prática sustentável e apoiadas nos conteúdos trabalhados em sala de aula. Durante o desenvolvimento do projeto pedagógico Rosa Sustentável, foram desenvolvidas habilidades que contemplavam a preocupação ambiental nos âmbitos de energia, água, resíduos e biodiversidade.

Revista Appai Educar CULMINÂNCIA Durante todo o primeiro semestre do ano, os alunos da Escola Municipal Rosa do Povo pesquisarame desenvolveramdiversas ações sustentáveis. Alémdisso, compreenderamo conceito de sustentabilidade e a sua relevância na vida de todos nós. E foramaindamais adiante: reconhecerama importância desses princípios para garantir o futuro das cidades. No dia da culminância, os familiares dos alunos foram convidados a visitar e conhecer os trabalhos sustentáveis desenvolvidos por eles, com a colaboração dos professores da unidade. Entre eles foramcriados ummural com materiais reciclados e um texto coletivo a partir da lenda do Boto Rosa. Escola Municipal Rosa do Povo Rua Bogari, 65 – Taquara – Rio de Janeiro/RJ CEP: 22725-030 Tel.: (21) 2435-1255 E-mail: robertavitagliano@rioeduca.net Fotos: Rio Educa

Revista Appai Educar CHATGPT: PODE PERGUNTAR QUE ELE RESPONDE TECNOLOGIA POR ANTÔNIA FIGUEIREDO Inteligência Artificial chega para revolucionar a conversação em todas as áreas do conhecimento

Revista Appai Educar V ocê sabe o que é oChatGPT? Como funciona? Para que serve? Como pode ser acessado? Essas e outras curiosidades surgem acerca do bot que tem acumulado recordes, apesar do pouco tempo de existência. Lançado em novembro de 2022, o ChatGPT atingiu a fantástica marca de 100 milhões de usuários ativos mensais em janeiro deste ano, um grande resultado comparado às principais redes sociais, como por exemplo o Instagram, que levou cerca de dois anos e meio para atingir essa mesma performance.

Revista Appai Educar Mas os seus prodígios não parampor aí. Além do recorde de acesso, o ChatGPT já acumula o título de maior coautor literário com mais de 200mil obras vendidas pela Amazon. Então vamos entender melhor o que o algoritmo domomento pode fazer. Baseado em ummodelo de inteligência artificial de grande escala, o ChatGPT foi treinado emuma grande quantidade de dados de linguagemnatural e projetado para responder a perguntas e realizar conversação compessoas. Alimentado pela inteligência artificial, esse tipo de chatbot usa teoricamente o aprendizado damáquina (machine learning) para fornecer uma conversação natural com seus usuários. Comuma variedade de fontes de dados, o bot pode ser usado para diversos fins, como tirar dúvidas, receber sugestões, aprender novos conceitos, produzir textos, roteiros, receitas, cria histórias, narrativas e todo tipo de diálogos de forma independente, usando as técnicas prévias de inteligência artificial.

Revista Appai Educar Teoricamente, quantomais o usuário acessar o ChatGPT, mais ele será alimentado por algoritmos de aprendizado demáquina, que permitemque ele aprenda continuamente comcada interação que temcomos utilizadores. Capaz de se adaptar a variados estilos de perguntas e a diferentes formas de comunicação, a ferramenta torna-se extremamente útil para pessoas que procuram respostas rápidas para uma ampla gama de questões. Fonte: ChatGPT

Revista Appai Educar NOVOS AMBIENTES DE APRENDIZAGEM MATÉRIA DE CAPA POR ANTÔNIA LÚCIA E JÉSSICA ALMEIDA Entenda como a tecnologia aliada à vivência do aluno pode potencializar o ensino em diferentes espaços de estudos

Revista Appai Educar uando falamos emeducação abre-se ummundo de possibilidades diante dos atores envolvidos, sejameles escola, professor, aluno ou família. E dentro desse contexto os ambientes inovadores na educação despontam com seus pilares tecnológicos impulsionando o aluno a cada vez mais atuar como protagonista desse processo de aprendizagem. Seja de forma personalizada ou não, mas respeitando namedida do possível o tempo, as vivências, as competências e habilidades de cada indivíduo. Toda essa remodelação ou transformação, como queiramchamar, aumenta a valorização do potencial de construção desses novos ambientes de aprendizagens, não ficando restritos apenas às tecnologias e indo bemalém, conforme explica a pedagoga Rosangela Bastos. Q

Revista Appai Educar “Esses novos ambientes são riquíssimos na troca de aprendizagens, de saberes, e eles não estão baseados apenas nas tecnologias, nos aplicativos, nas redes sociais, nas plataformas, que são importantíssimas, por fazeremparte da vivência dessa geração. Contudo, essa construção de novos lugares precisa estar alicerçada na correlação de vários atores – como o ambiente emque o aluno vive, suas experiências e visão demundo – para o centro dessa narrativa, de forma a fazer sentido concreto para as vivências e saberes dos estudantes”, argumenta a pedagoga. Qual é o papel do professor e do aluno dentro dessa nova abordagem? Ao falar do papel do professor e do aluno nessa nova visão de aprendizagembaseada emações diferentes da sala de aula tradicional – emque o professor ditava o conteúdo e os educandos apenas escreviam, numa demonstração de total ou parcial submissão ao pensar crítico –, é notório que as novas metodologias e os novos ambientes deramautonomia ao professor para que deixasse de atu-

Revista Appai Educar ar como um transmissor de informação e passasse a ser ummediador dos conhecimentos transitados em sala. “Enquanto educadora percebo o quanto os novos ambientes de aprendizagens ampliaramas possibilidades de ensino, seja de forma virtual, através das muitas tecnologias, ou por meio de uma aula de campo, num parque, nummuseu ou percorrendo as ruas e conhecendo a história do bairro”, declara Rosangela lembrando que a reformulação ocasionada como Novo Ensino Médio reforçou a relevância do uso desses novos ambientes de aprendizagemcooperando na formação dos alunos para uma construção mais realista de seus projetos de vida. Aplicação e valorização dos novos ambientes de aprendizagens Que os ambientes educativos inovadores são espaços que auxiliamo desenvolvimento das aprendizagens ativas, não há dúvidas. Mas a forma como ele se realiza ou concretiza nas escolas ainda é um tema quemerece bastante atenção. É o que pontua Rosangela Bastos ao afirmar que toda essa concretude começa sobretudo no conhecer bemo aluno, por ser um ponto dentremuitos que faz toda a diferença na troca de saberes e de experiências entre estudante e professor.

Revista Appai Educar “Aliada a esse ‘conhecer o outro’, a utilização dos espaços educativos multiusos ou demultifunções ainda é uma realidade distante damaioria dos alunos, sobretudo das redes públicas. Mesmo sem todo umaparato digital, hoje já avançamos bastante nessa direção com laboratórios de informática emquase todas as escolas. Todavia, essa interatividade se realiza através das conversações, dos projetos e, principalmente, por meio das metodologias ativas, do fazer, do realizar, do pesquisar, do criar, do pensar e resolver soluções”, ressalta a pedagoga. Já a professora Flávia argumenta que, quando se trata de ambientes inovadores, é quase impossível desassociar esses espaços das novas tecnologias digitais voltadas para o aperfeiçoamento e desenvolvimento da aprendizagem. “A presença tecnológica se tornou elemento contribuidor na aplicação e na valorização desses novos ambientes de aprendizagens, por sua gama de mecanismos e equipamentos que funcionam como recursos complementares no ensino e na aprendizagem”, avalia a docente, ressaltando que hoje se tornou um ponto fora da curva não fazer uso dessas tecnologias como contribuição na qualidade e na excelência do aprendizado”, afirma.

Revista Appai Educar Ensino remoto no cenário de novos ambientes de aprendizagens Por um longo tempo a pandemia ainda será um tema recorrente em nossas vidas. Haja vista que a doença trouxe a todos umnovo olhar de quem somos. E na educação não foi diferente. Alunos e professores vivenciarama aceleração e, simultaneamente, a adoção de novos processos educacionais, que até então não eram considerados em sala de aula. Passarampela experiência de aprender a reaprender, tudo isso coma vida em plenomovimento. De umdia para o outro as aulas ganharamumnovomediador: sai o educador presencial e entra a tecnologia. Porém, o que todos não se deramconta naquelemomento é que a orientação dos conteúdos continuou a ser feita pelos professores baseados nos princípios do ensino presencial. Essa ruptura trouxe para a educação umnovo horizonte, semelhor ou pior, essa não é a questão, pois só o tempo trará as respostas. Mas de acordo comespecialistas, a prática de aprendizagem on-line veio para ficar. “Mas precisamos entender que o ensino remoto não substitui o presencial. Ele émais uma ferramenta, um sistema, que veio, ganhou força e que tempotencial para auxiliar os educandos a alcançaremumpatamar de excelência na aquisição do conhecimento”, esclarece Rosangela.

Revista Appai Educar O professor e a percepção dos ambientes virtuais de aprendizagens De acordo com especialistas da área, atualmente o professor precisa muito mais do que conhecer a fundo o conteúdo mediado em sala de aula. Ele necessita saber como, e o que ensinar, a fim de que o aluno possa usar esse conjunto de conceitos, ideias e informações também na sua vivência e na sua prática social, revela Bastos, enfatizando que por essas e outras o docente precisa transitar com excelência tanto no sistema de ensino e aprendizagens virtual como no presencial, mesmo entendendo que os ambientes virtuais ainda são bastantes desafiadores para muitos docentes.

Revista Appai Educar Rosangela destaca que ainda se faz necessária a adoção de novas ações educativas inclusivas, a fimde se ampliar as aprendizagens dos alunos e aperfeiçoar os conhecimentos digitais e culturais dos professores para que haja uma sintonia harmônica entre o mediador e omediado. “Nós educadores precisamos estar emconstante evolução, a fimde acompanharmos omomento transformador da educação que aponta para a construção do ‘currículo cosmopolita’, como afirma o professor José Morgado, que desenvolve as seguintes propriedades: Pensamento crítico; Competências científicas e pedagógicas; Técnicas de comunicação; Competências linguísticas; Competências colaborativas e Destrezas tecnológicas”, assegura a pedagoga. Inteligência artificial e as práticas pedagógicas A inteligência artificial já é um recurso presente e que influencia na vida das pessoas, seja de forma direta – como assistente virtual do Google ou a Alexa, por exemplo – ou indireta, comas aplicações de machine learning, como o Uber, que verifica o melhor caminho e omotoristamais adequado a cada viagem. “Nós solicitamos o serviço, mas não compreendemos o que está por trás de todo o processo”, é o que explica o Coordenador de TE e profissional Maker no Colégio Santa Marcelina do Rio de Janeiro, Emerson Francisco Santos.

Revista Appai Educar O especialista ressalta que, dessa forma, compreender, interagir e saber utilizar essa tecnologia, mantendo um olhar crítico e ético sobre ela, trarão uma nova dimensão para o ambiente de aprendizagemonde outras possibilidades de produção, colaboração e contribuição para sociedade serão viáveis. “Ainda gosto de pensar a palavra artificial que vem, etimologicamente, do latim: artifex = ars (arte) + -fex, de facere (fazer). A ‘Arte de Fazer’, sendo uma ferramenta poderosa para termos ummundomelhor”, explica. E quando perguntado se o ensino remoto substituirá o tradicional, Emerson afirma que não. Ele acredita que essamodalidade fará parte do processo, pois o ambiente virtual traz facilidades de acesso às mídias relacionadas aos conteúdos trabalhados.

Revista Appai Educar Diversificação dos ambientes de aprendizagem Somos seres sociais, e a interação física como outro traz dimensões de aprendizagemque o virtual não oferece. Por isso, o coordenador de TE acredita que possibilitar ambientes onde o estudante tenha acesso a essa diversificação permitirá umaprendizado contextualizado comas tecnologias atuais demercado e uma formação integral nas dimensões social e emocional tão importantes para a vida saudável da criança e do adolescente. E ocupar diferentes espaços durante os momentos de aula, principalmente para motivar e incentivar os alunos a buscarem novos desafios e percepções, é importante para o desenvolvimento e aperfeiçoamento das aprendizagens, sobretudo nos anos iniciais. “Os espaços diversificados possibilitam novas vivências e interações que estimulam avanços motores, sociais e aquisições significativas, pois alinham-se com os interesses e curiosidades do estudante”, pontua Emerson.

Revista Appai Educar Ambientes de ensino como, por exemplo, cantos temáticos, espaços verde ou de leitura podempotencializar a aprendizagem. O especialista explica que os diversos estímulos fornecidos por esses locais permitemà criança desenvolver melhor as habilidades que irão compor a sua identidade e as suas preferências. Emcontrapartida, manter os alunos sentados nas cadeiras vai na contramão do propósito do fortalecimento de novos ambientes de aprendizagens. Emerson explica que o processo acontece através demediação e não através do controle. “Cada estudante adquire conhecimento de forma diferente. O controle pressupõe que aprendemdamesma forma. O que é preciso é que sejamconhecidos os objetivos da aprendizageme a partir daí os ambientes devemestar alinhados à proposta de possibilitar que os estudantes desenvolvam suas habilidades”, afirma.

Revista Appai Educar Os professores estão preparados para esses novos ambientes de ensino? De acordo com Emerson, ainda existem universidades formando professores conteudistas. “Preocupados mais com o ensino do que com a aprendizagem, porém a demanda trazida pelos próprios estudantes temmostrado que a mudança é necessária na formação do docente”, explica. Se você é associado da Appai, acesse o nosso site e confira as mais de mil opções de cursos a distância e os convênios de pós-graduação com renomadas universidades. Assim você garante formação continuada e estará sempre antenado com as novidades do universo da educação e das tecnologias.

Revista Appai Educar LEITURA POR ANTÔNIA FIGUEIREDO LÊ COMIGO Revista Appai Educar Um projeto que incentiva a leitura e transforma vidas

Revista Appai Educar Revista Appai Educar Fundamental para a formação de qualquer pessoa, a leitura é o portal que leva o indivíduo à ampliação do conhecimento, ao desenvolvimento da imaginação e da interatividade. Na Escola Municipal Dom João VI, localizada emHigienópolis, Zona Norte do Rio, a implantação do projeto Lê comigo vai além da promoção do convívio com a arte literária, “ele fortalece a comunidade leitora e leva as pessoas a descobrir o prazer de ler”, como afirma a professora idealizadora do projeto Ana Soares.

Revista Appai Educar Desenvolvido entre os alunos da Educação Infantil ao 5º ano, inclusive a Classe Especial TEA – Transtorno Espectro Autista, o projeto consiste em estabelecer um plano de ação que descomplique a leitura na escola e a incentive entre os estuDESCOBRINDO O MUNDO ATRAVÉS DA LEITURA Dentro do universo literário da escola, o que não falta são atividades que visam estimular o contato com diferentes tipos de textos e narrativas, levando os alunos a um aumento do vocabulário, melhoria da capacidade de interpretação e desenvolvimento da criatividade e da imaginação. Entre as muitas atividades de promoção à leitura desenvolvidas entre as turmas da Municipal Dom João VI estão: O de Poesia, Pé de Prosa, Gibideira, Gelatroca, Cordeleira, Piquenique Literário, Lê Comigo, Festival Livros Voadores, Cine Literário, Pequenos Contadores, Oficina de teatro Maria Clara Machado, Mediação Literária e Negras Palavras. dantes. De acordo com a professora Ana, despertar o interesse e o prazer por essa prática é uma meta diária trabalhada através das atividades que aguçam a troca de ideias e opiniões sobre o que leram ou ouviram.

Revista Appai Educar FERRAMENTA TRANSFORMADORA Para a professora Ana a implementação de um projeto de leitura na escola vai muito além da possibilidade de trazer benefícios ligados à escolarização. “A leitura é uma ferramenta transformadora porque nos faz criar novos mundos e visitar sensações. Além de deixar a cabeça esperta e o coração leve”, garante a docente, que também é autora do livro “No quintal da Vovó Lydia”. Ao ser questionada sobre a melhor dica para a garotada se familiarizar com o universo dos livros, Ana Soares foi taxativa ao afirmar que é tê-los sempre por perto. “Os livros precisam estar ao alcance dos olhos, das mãos e do coração. Arte é convívio. É preciso estar com os livros diariamente, somente assim é possível aprender a amá-los”, conclui a professora. Escola Municipal Dom João VI Rua Darke de Matos, 166B – Higienópolis – Rio de Janeiro/RJ CEP: 21051-470 E-mail: emdjvi@rioeduca.net

Revista Appai Educar ANSIEDADE NA ESCOLA VALE A PENA LER DE NOVO POR JÉSSICA ALMEIDA Como a escola pode identificar um aluno ansioso? A ansiedade interfere na aprendizagem? Para responder essas e outras questões conversamos com uma especialista no assunto. Confira!

Revista Appai Educar Cada indivíduo reage aos desafios da vida de umamaneira específica. Duas crianças, por exemplo, mesmo que sejamde uma mesma família, que tenhamomesmo pai e amesmamãe, se relacionamcomessa parentela em um tempo diferente. Sendo assim, aprendemdemaneira diversa também. O que para uma pessoa pode ser considerado comum, para outra pode causar ansiedade. Um sentimento de incômodo que o indivíduo não controla e geralmente está relacionado a situações de antecipação de problemas. Na editoria “Vale a pena ler de novo” dessa edição, a Revista Appai Educar resgatou umamatéria que aborda justamente essa temática. Na escola, omais comumé o transtorno de ansiedade de separação, onde a criança se recusa a se separar das pessoas próximas, demonstrando dificuldade de entrar na instituição ou na sala de aula. Mas, afinal, como a escola ou o professor podem identificar umaluno ansioso? Por que é importante para o docente se importar com o nível de ansiedade dos estudantes? Esse problema interfere na aprendizagem? Que tipo de comportamento da parte do professor pode aumentar o nível de ansiedade nos alunos? Para responder essas e outras perguntas, convidamos a psicopedagoga Cristiane Guedes, que explicou emdetalhes essas questões para a Revista Appai Educar. Confira!

Revista Appai Educar Como a escola ou o professor podem identificar umaluno ansioso? Amestre emPsicanálise e especialista emNeurociência explica que as reações, por se trataremde indivíduos, podem ser diversas. Namaioria das vezes caracterizadas por ummedo específico fora de proporção em relação a um risco eminente, que por sua vez é representado por fobias. “Estas se apresentam, por exemplo, como medo exacerbado de animais, do ambiente ou de ferimentos. Podemaparecer tambémpor mutismo seletivo, que seria umcomportamento de esquiva, de afastamento do grupo. Além dessas questões abordadas, ainda é comumna escola o transtorno de ansiedade de separação, onde a criança se recusa a se desligar das figuras parentais, comproblemas para entrar nas dependências ou na sala de aula”, pontua. Cristiane ressalta ainda que esses são sintomas que devem ser avaliados pela equipe pedagógica. A família deve ser informada para que possa buscar uma ajuda especializada. Em se tratando de criança, é importante que se procure o auxílio do pediatra que a acompanha para uma indicação específica.

Revista Appai Educar Por que é importante para o professor se importar com o nível de ansiedade de seus alunos? De acordo com a especialista, é importante que o professor esteja atento à criança quando alguns desses sintomas são reconhecidos. A pessoa acometida pelo transtorno de ansiedade pouco se identifica com as questões da aprendizagem. O temor eminente nesse momento torna-se mais real e inviabiliza na criança a possibilidade de interação, seja no âmbito acadêmico ou no social. Além disso, Cristiane explica que a ansiedade interfere na aprendizagem. “O indivíduo relega para segundo plano a possibilidade de interagir. A angústia de forma sintomática o acomete. E no quadro que se apresenta dificilmente a criança estaria disponível para a aprendizagem”, explica. Normalmente, pais e professores tendem a fazer ajustes quando lidam com crianças ansiosas. Mas, ao contrário do que diz o senso comum, isso não é bom. A psicopedagoga explica que o adulto, de certa forma, pensa de maneira prática para a resolução de problemas. Tem a capacidade cognitiva de prever ou antecipar resultados. Muitas das vezes, por tentativa ou ansiedade para resolver as situações, tenta induzir a criança, o que não basta para que o problema seja solucionado. Cristiane pontua ainda que, quando está emumquadro sintomático, é porque algo não está indo beme ela precisa de um tempo para a resolução de problemas. “Nem sempre o transtorno de ansiedade está relacionado a uma situação específica, podendo tambémestar associado a uma repulsa da criança a determinadas convenções sociais que são da esfera do pensar do adulto. Portanto, a resolução de problemas não deve estar relacionada a ajustes, mas, sim, à demanda do sujeito. Nesses casos, a ajuda de umespecialista é de fundamental importância”, garante.

Revista Appai Educar A superproteção de uma criança Os adultos pensamcomcerta praticidade e emmuitos momentos antecipamos processos de aprendizagem dos pequenos. Para a especialista, sendo feito dessamaneira, não há um favorecimento para a criança quanto à possibilidade de constituir-se como sujeito autor de sua própria história. “Assim, não deixamos que ela decida como deve agir emdeterminadas situações. Promove-se com isso uma dependência que, conforme as exigências da sociedade, vão se tornando mais complexas, gerando dificuldades para a resolução de problemas. Dessa forma, cada vez mais o adulto vai se ocupando em resolver as questões que de umamaneira evolutiva deveriam ser resolvidas pela criança em seu tempo”, destaca Cristiane. Ela explica ainda que essa relação de impotência fica caracterizada pelos pequenos como inabilidade social e, com isso, a interação vai se tornando cada vez mais fragilizada. “A criança não consegue então se relacionar no seu meio social, escola, parque, casa, de uma maneira satisfatória dentro de seus parâmetros de eficiência. A superproteção pode, então, contribuir para o estado de ansiedade pela impossibilidade na ação”, afirma.

Revista Appai Educar Que tipo de comportamento do professor pode aumentar o nível de ansiedade nos alunos? As exigências acadêmicas estão, cada vez mais, imprimindo nas crianças a necessidade de que sejameficientes. Damesma forma que as estatísticas da OMS sobre o transtorno de ansiedade deveriam ser visitadas pelas políticas públicas, tambémna escola as práticas educacionais necessitam ser revistas. A psicopedagoga explica que, no caso da Educação Infantil, deveria ser umespaço onde a criança trabalharia especificamente a psicomotricidade, as relações e deveria ter respeitado seu tempo de se constituir. Mas realmente o tema não tem sido tratado dessa forma. Comas exigências da sociedade, a criança hoje, na escola, tem sido induzida a uma educação formal. Ela é avaliada por seu desempenho acadêmico e não por suas conquistas pessoais. “Temos que entender que ela deve ter o tempo de ser criança. Não se pode avaliá-la apenas por uma nota. Nessa competitividade estabelecida, tambémo professor é alvo de avaliação. A turma deve estar emum determinado nível. O que entender de minha colocação? Tambémo docente está sendo observado e induzido a uma qualidade de interação ansiosa. Portanto, as políticas educacionais devemestar atentas ao tipo de comportamento que pode aumentar a ansiedade no professor, e consequentemente alterar o convívio com seu aluno”, sugere Cristiane Guedes. Para ler a matéria completa, clique aqui.

Revista Appai Educar UM MUSEU NO FORMATO DE NAVE OU DE FLOR? Localizado namargemda Baía de Guanabara, oMAC tornou-se ummarco da arquiteturamodernamundial, sendo considerado uma das SeteMaravilhas doMundo emmuseus GUIA HISTÓRICO POR RICHARD GÜNTER

Revista Appai Educar Símbolo da cidade, pat r i m ô n i o nacional e considerado uma das maravilhas arquitetônicas do mundo, o Museu de Arte Contemporânea de Niterói (MAC) foi projetado pelo arquiteto Oscar Niemeyer e éumdos cartões- -postais da cidade. A forma futurista do espaço tornou- -se um marco da arquitetura moderna mundial, considerado, pela mídia especializada, uma das Sete Maravilhas do Mundo emmuseus. Para alguns, o local lembra uma flor, para outros uma nave espacial, flutuando sobre uma pedra que avança para o mar. Construído com um espelho d’água ao seu redor, ele ganha ainda mais leveza, e sua grande rampa externa de concreto, com piso vermelho, conduz o visitante aos pavimentos superiores quecontamcomvistapanorâmica de 360 graus para a Baía de Guanabara e as cidades do Rio de Janeiro e de Niterói. OMAC abriga emseu acervo mais de 1.800 obras, cobrindo uma produção que percorre desdeadécadade1950atéos dias atuais. A Coleção Sattamini, que está no museu sob regime de comodato, é uma das mais importantes coleções de arte contemporânea do país. Além dela, o Acervo MAC, próprio da instituição, reúne obras doadas por diversos artistas. A Appai, através do benefício Passeio Cultural, realiza um tour pela cidade de Niterói no qual contempla a visitação ao MAC com direito a uma refeiçãoespecial nobistrô do museu. É imperdível!

Revista Appai Educar GIRO PPAS POR RICHARD GÜNTER MEDIDAS SIMPLES QUE FAZEM A DIFERENÇA Fevereiro é marcado por ações abrangentes

Revista Appai Educar O mês mais festivo do ano chegou com o enredo da prevenção. Com a parceria do Caaaids, instituição cadastrada no Projeto Nutrindo há cerca de 20 anos, foi realizada uma campanha de sensibilização pré-carnaval com a distribuição de mais de duas mil unidades de preservativos, incluindo masculino e feminino, além de lubrificantes, no Circuito Divas Run, evento do benefício Caminhadas e Corridas. A cada doação realizada, a instituição favorecida recebeu 300 latas de leite, que foram distribuídas para aproximadamente 100 famílias cadastradas. ENCHENTES NO ESTADO Devido aos desastres naturais, quase que recorrentes nessa época do ano, a Appai realizou diversas doações em prol das famílias prejudicadas. LATAS DE LEITE Foi realizada doação emergencial de 210 latas de leite para a comunidade de Ipiíba em São Gonçalo.

Revista Appai Educar MOMENTO CRIANÇA Emparceria como benefício BomEspetáculo, o PPAS realizou o projeto Momento Criança, no qual personagens do mundo infantil fazemvideochamadas para os pequenos internados no Hemorio e aniversariantes pertencentes às diversas instituições cadastradas no Projeto Nutrindo. Em fevereiro, 70 crianças forambeneficiadas. CAFÉ | 450 KG A Appai doou cerca de 450 kg de café em pó para duas comunidades: • Creche Mães Trabalhadoras (SÃO GONÇALO) • Sim Eu Sou do Meio (BELFORD ROXO) HEMORIO: 14 CRIANÇAS (LIGAÇÕES) Instituições do Programa Nutrindo: 56 CRIANÇAS (LIGAÇÕES) Cestas básicas Dando continuidade às doaçõesmensais, três instituições receberamas cestas básicas personalizadas de acordo coma necessidade de cada uma.

Revista Appai Educar LATAS DE LEITE Através do Projeto Nutrindo, que visa atender diversas organizaçõessemfins lucrativos, contribuindoparaasuplementaçãoalimentar de crianças, jovens e idosos, o PPAS doou, somente em fevereiro de 2023, 6.150 latas de leite em pó para 19 instituições assistidas. Sãoelas: RioAbrace, AssociaçãoUniãoePaz, Caaaids, CasadeApoio à Criança com Câncer, Casa de Recuperação Valentes de Davi, Casa São Francisco de Assis, Creche Amanhecer, Creche Mães Trabalhadoras, Deus Cuida de Mim, Fraternidade na Rua, GemPaz, Hemorio, Inacre, Inca, Lar de Frei Luiz, Movimento de Mulheres do Parque Horácio, Projeto Recriando Raízes, Rio Solidário e Saúde Criança Ilha. Para conferir outras ações, acesse:

Revista Appai Educar Professor, quer ver seu projeto pedagógico publicado na Revista Appai Educar? Envie um e-mail para redacao@appai.org.br e nos conte sua metodologia. Estamos ansiosos pelo seu material! Clique aqui e envie

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