Emoções em sala de aula são aliadas ou obstáculos na aprendizagem?

Entenda como as emoções influenciam a aprendizagem e conheça estratégias de professores e especialistas para criar uma sala de aula mais acolhedora e motivadora


“Não se aprende com quem não se conecta.”. A frase, tão repetida entre educadores, traduz um dos maiores consensos da educação contemporânea: ensinar e aprender são atos profundamente emocionais. Mas, afinal, qual é a influência das emoções no cotidiano escolar? Elas impulsionam ou atrapalham a aprendizagem? Especialistas explicam que a emoção e a cognição caminham juntas. O cérebro aprende melhor quando se sente seguro, acolhido e valorizado. Pesquisadores como António Damásio e Mary Helen Immordino-Yang reforçam que aprendemos aquilo que nos mobiliza, o que desperta sentimentos e faz sentido para nós. A Revista Appai Educar conversou com especialistas como as professoras Marta Relvas e Simone Porfiria de Souza; a psicopedagoga Sheyla Baumworcel e o psicólogo clínico Sandro Neves, que juntos trazem alguns pontos de reflexão para situações cotidianas, além de estratégias para tornar a sala de aula mais segura e engajadora. Confira! 

 

Influência das emoções na atenção, memória e aprendizagem

Pesquisas em neurociência já mostram que aprender não é apenas um processo cognitivo. As emoções são o pano de fundo que sustenta a atenção, organiza a memória e dá sentido ao que é aprendido. Segundo Sheyla Baumworcel, psicopedagoga especialista em Neuroaprendizagem, as emoções são aliadas na aprendizagem, pois o aluno curioso e entusiasmado consegue focar nas informações relevantes. “Emoções positivas amplificam a atenção e facilitam a consolidação da memória. Já o estresse excessivo bloqueia o aprendizado”, destaca.

Na visão do psicólogo clínico Sandro Neves, especialista em neurociências, as emoções não são apenas reações. “Medo, alegria e nojo foram criados pela natureza como mecanismos de sobrevivência e adaptação. Em nós, seres humanos, ficam ainda mais complexos: interpretamos o que nos acontece e até reagimos a situações imaginárias. Na sala de aula, isso significa que o aluno não aprende só com olhos e ouvidos, mas também com todo um ambiente interno que se encontra com o externo, predispondo-o a estar receptivo ou não. Preparar esse terreno emocional e tornar o conteúdo envolvente facilita o aprendizado.” explica o professor. 

De acordo com a docente Simone Porfiria de Souza, especialista em Linguística e docente da Rede Pública, elementos como medo, vergonha e insegurança podem comprometer o desempenho escolar. “Um aluno com esses sentimentos apresenta baixo rendimento e engajamento. Seus interesses caem, suas notas diminuem e, muitas vezes, seu comportamento muda de forma brusca”, afirma. Ou seja, emoções negativas não apenas reduzem a participação, mas podem comprometer a motivação e a relação com a escola. 

 

A emoção como aliada da aprendizagem

Pesquisas de Patrícia Jennings e Mark Greenberg (Penn State University) apontam que o clima emocional positivo na escola fortalece vínculos e melhora o desempenho acadêmico. É o que também avalia Sheyla Baumworcel. “Um ambiente acolhedor e seguro aumenta o engajamento e reduz a ansiedade. Climas hostis ou tensos prejudicam o desempenho acadêmico e o bem-estar emocional dos alunos”, atesta 

Já Sandro Neves acrescenta que, quando o estudante entra na escola, ele já traz consigo seu próprio estado emocional, que se encontra e se mescla ao clima da sala. “Se esse encontro gera tensão ou estresse, cabe ao aluno se autorregular; caso não consiga, podem surgir reações defensivas, como irritabilidade ou autoafirmação excessiva, que dificultam o aprendizado. Emoções como medo, estresse ou ansiedade fecham a atenção ao problema, enquanto a ausência de emoção dispersa o foco. O estado emocional ideal combina segurança, confiança e curiosidade, despertando motivação, e pequenas doses de prazer, estresse e entusiasmo liberam neurotransmissores que ampliam foco, memória e plasticidade neural”, explica o professor. 

“Emoções como medo, estresse ou ansiedade fecham a atenção ao problema, enquanto a ausência de emoção dispersa o foco”

 

A relação entre emoção e aprendizagem já não pode ser ignorada. Criar um ambiente escolar seguro, estimular vínculos entre alunos e investir na formação emocional de professores são caminhos fundamentais para tornar a escola um espaço de desenvolvimento integral. Mais do que transmitir conteúdos, a educação é sobre conexão, acolhimento e significado. Quando as emoções são vistas como aliadas, o aprendizado acontece de forma mais profunda e duradoura. 

 

Práticas que fortalecem a inteligência emocional

Diante desse desafio, professores têm buscado estratégias pedagógicas que ajudem os estudantes a lidar com emoções difíceis. Simone destaca que a conexão entre colegas é um dos pontos chave. “Percebi que os laços de amizade ajudam muito. Quando o aluno encontra apoio em seus pares, há melhora tanto no comportamento quanto no aprendizado”, pontua Simone. Além disso, rodas de conversa no início da aula podem criar um ambiente mais seguro e colaborativo. Ao permitir que eles falem e se escutem, mesmo que sejam sempre os mesmos a participar, a escola constrói vínculos de confiança. 

Sheyla também sugere pausas para respiração consciente como inspirar e expirar em 4 tempos cada. “Rodas de conversa sobre sentimentos facilitam a convivência, assim como validação das emoções dos alunos e técnicas de autorregulação emocional”, destaca.  

Neves lembra que a psicologia identifica seis estratégias de regulação emocional, mas nem todas funcionam na escola. “É possível mudar a situação, desviar a atenção, negar a emoção temporariamente ou usar substâncias, mas o mais eficaz no ambiente escolar é a reavaliação cognitiva e, principalmente, alterar a fisiologia corporal com respiração, relaxamento, meditação laica ou alongamento. Até um exercício de respiração diafragmática de 60 segundos reduz a agitação mental da turma e do professor, favorecendo atenção, concentração e memorização.” garante o psicólogo clínico. 

 

Impacto do medo, vergonha e insegurança

O medo paralisa, a vergonha silencia e a insegurança corrói a autoestima. Quando essas emoções encontram espaço na escola, seu efeito pode ser devastador para o aprendizado e para a convivência, afirma Sheyla Baumworcel. “Esses sentimentos paralisam a participação, reduzem a autoestima e criam barreiras para os alunos fazerem perguntas ou se expressarem em sala. Assim eles se retraem e evitam a exposição”. 

Na visão de Sandro Neves, o medo é uma emoção básica, enquanto a vergonha e a insegurança são sentimentos mais complexos. Quem sente medo, seja humano ou animal, não consegue deixar de se fixar na fonte da ameaça. “Como as disciplinas se constroem em unidades de informação que se acumulam até formar um entendimento amplo, um aluno dominado pelo medo terá lapsos de atenção, perdendo peças fundamentais para construir esse conhecimento”.  

O psicólogo clínico também ressalta que a vergonha combina medo, ansiedade ou tristeza com irritação ou raiva. “Se o aluno se isolar e se voltar para os estudos, pode até ter bom desempenho em provas escritas, mas trabalhos em grupo ou apresentações serão prejudicados. Já a insegurança surge da combinação entre medo, ansiedade e desvalorização pessoal, real ou imaginária, gerando sintomas como fluxo acelerado de pensamentos, desconforto respiratório e agitação motora”, pontua Neves. 

 

A formação docente e a dimensão emocional da educação

Ao ser questionada se a formação inicial dos professores contempla adequadamente a dimensão emocional da educação, a professora e pesquisadora Marta Relvas afirma que ainda não. “A formação docente, em grande parte, continua centrada em metodologias e conteúdos técnicos, deixando de lado a dimensão emocional da educação. Como costumo dizer em minhas pesquisas, o professor é um agente de desenvolvimento humano, e não apenas um transmissor de conteúdos; compreender as emoções é compreender a própria aprendizagem”. 

E ela continua, pontuando que “o que falta é inserir, de forma estruturada, nos cursos de licenciatura, disciplinas que articulem neurociência, educação socioemocional e saúde mental. O professor precisa ser preparado não apenas para ensinar conteúdos, mas para lidar com a complexidade humana que se apresenta em sala de aula”.

Conforme explica Sheyla Baumworcel, a formação docente ainda deixa lacunas importantes. “Faltam disciplinas sobre inteligência emocional, neurociência do aprendizado e estratégias de regulação emocional, ou seja, a dimensão emocional do sujeito ainda é negligenciada na formação docente. 

Quando falamos da dimensão emocional isolada no contexto educacional, é necessário ter cuidado para não sermos injustos. É o que frisa Sandro Neves. Na opinião dele, a educação emocional é um pilar que sustenta todo o desenvolvimento humano desde o nascimento. “Há um provérbio africano que diz: ‘Para educar uma criança é necessária uma aldeia inteira’, lembrando que essa responsabilidade começa nos pais, passa pela família, alcança a comunidade e chega na sociedade. A escola é apenas uma parte desse ecossistema”, garante.  

Neves acredita que a formação dos professores deveria dar mais ênfase ao desenvolvimento da sensibilidade para se perceber a qualidade emocional dos ambientes, de cada aluno e de si próprio. “Também deveria incluir técnicas de administração das relações interpessoais, formas adequadas de comunicação e manejo das emoções. A Comunicação Não Violenta (CNV) é um bom exemplo de ferramenta útil nesse sentido”, relata. 

“Falta o próprio professor aprender a reconhecer e lidar com suas emoções. Sempre surge aquela pergunta: e quem cuida do professor?”

 

Se os alunos precisam de apoio para lidar com suas emoções, os professores também enfrentam esse desafio, afirma a professora Simone. Segundo ela, a formação inicial docente ainda não contempla de forma adequada a inteligência emocional: “Falta o próprio professor aprender a reconhecer e lidar com suas emoções. Sempre surge aquela pergunta: e quem cuida do professor?”. Para ela, integrar inteligência emocional ao currículo da formação docente é essencial para que os educadores possam atuar de forma mais consciente e equilibrada. 

 

Até onde vai o papel do professor?

Cultivar empatia, autorregulação e resiliência não é um luxo, é uma necessidade educacional. As competências socioemocionais estão cada vez mais no centro das discussões sobre aprendizagem integral. E como a escola pode promover as competências socioemocionais sem perder o foco no currículo? 

Na opinião de Marta Relvas, o trabalho socioemocional não compete com o currículo, ele o fortalece. “As emoções são aliadas do aprendizado. Elas modulam a atenção, a memória e a motivação e, por isso, aprender a lidar com elas potencializa o desempenho acadêmico”. A escola pode promover rodas de conversa, projetos interdisciplinares e práticas que estimulem empatia, resiliência e autorregulação emocional, sempre conectando essas experiências aos conteúdos curriculares. Dessa forma, o estudante assimila matemática, ciências ou história de maneira mais significativa, porque aprende também a lidar consigo mesmo e com o outro”, esclarece. 

Quando o assunto é desenvolvimento de competências socioemocionais, a especialista Sheyla diz que é preciso integrar momentos de reflexão emocional nas aulas, utilizando literatura e casos reais como gatilhos. “Desenvolver projetos colaborativos que desenvolvam a empatia é incluir uma avaliação processual envolvendo aspectos emocionais”, afirma. 

Já Simone lembra que, embora seja essencial perceber sinais emocionais nos estudantes, o docente não deve se envolver profundamente em questões pessoais: “O papel do professor é olhar quando ninguém está olhando e encaminhar. Não dá para fingir que não notou, mas também não dá para se envolver totalmente”, aponta. Esse equilíbrio evita sobrecarga e garante que os alunos recebam o apoio adequado de especialistas. 

“O papel do professor é olhar quando ninguém está olhando e encaminhar. Não dá para fingir que não notou, mas também não dá para se envolver totalmente”

 

Ao observar o contexto, o professor Sandro Neves defende que dedicar tempo às habilidades socioemocionais aumenta a produtividade acadêmica, e a objeção de que “não há tempo para isso” não se sustenta. “Trabalho há oito anos com colégios de alto desempenho no Enem, e uma das práticas adotadas é interromper os estudos para meditar, promovendo bem-estar, saúde mental e melhorando o desempenho. As competências socioemocionais, autoconhecimento, autogestão, empatia e gestão das relações podem ser desenvolvidas mesmo com pouco tempo e recursos, fortalecendo, e não comprometendo, o conteúdo curricular”, exemplifica o docente. 

Mas qual é o papel do professor na mediação emocional?

Andy Hargreaves, pesquisador canadense, ressalta que o professor não transmite apenas conteúdos. Ele atua como mediador das emoções que circulam diariamente na sala de aula. Entre conteúdos e currículos, há algo invisível que o professor media diariamente, as emoções de seus alunos. Reconhecer esse papel é enxergar o educador como um agente de equilíbrio emocional.  

Segundo Sheyla Baumworcel, “não podemos sobrecarregar o professor, mas é importante que, com uma boa formação, ele consiga ser o facilitador emocional, criando um ambiente seguro e ensinando a autorregulação”. Para a psicopedagoga especialista em neuroaprendizagem, o envolvimento do educador deve ser pedagógico e não terapêutico, respeitando os limites profissionais. 

Já Marta Relvas afirma que o professor é um mediador essencial. “Ele cria espaços de escuta e acolhimento, mas precisa respeitar os limites de sua atuação pedagógica”. O docente deve ser um facilitador das experiências emocionais saudáveis, encaminhando, quando necessário, para o apoio especializado”. Isso significa que o professor pode identificar sinais, apoiar e orientar, mas não deve assumir papéis de psicólogo ou terapeuta. A mediação é importante, mas deve caminhar junto com a família e, quando necessário, com profissionais de saúde mental”, alerta Marta. 

 

Estratégias para um ambiente emocionalmente seguro

Ambientes de aprendizagem só florescem quando há segurança emocional. Pequenas estratégias podem fazer da sala de aula um espaço onde o erro é permitido e o estudante sente que pode ser quem é. Mas como tornar a escola um lugar mais seguro do ponto de vista emocional? Marta Relvas assegura que pequenos gestos têm grande impacto. “Começar a aula com um momento de respiração consciente, reforçar combinados de respeito, valorizar conquistas individuais e transformar o erro em oportunidade de crescimento. O cérebro aprende melhor em ambientes afetivamente seguros, onde equívocos podem ser vistos como oportunidade de construção. Essas práticas constroem uma cultura escolar em que professores, alunos e famílias se sentem acolhidos e respeitados, fortalecendo vínculos e a saúde emocional coletiva”, argumenta. 

Em sua avaliação, a professora Sheyla aponta que existem estratégias simples que tornam a escola mais segura emocionalmente e favorecem o aprendizado, como: “Estabelecer regras claras de respeito mútuo, celebrar erros como oportunidade de aprendizado, implementar rituais de acolhimento, criar espaços de escuta ativa e promover feedback construtivo”, propõe. 

 

Sobrecarga emocional do professor

Ensinar exige coração, mas quando a carga emocional se acumula sem apoio, o professor se vê sobrecarregado. Essa dimensão pouco discutida pesa silenciosamente sobre a profissão docente. E quanto à sobrecarga emocional dos educadores, que também vivem seus próprios desafios? 

A professora Marta Relvas afirma que esse é um ponto delicado. “O professor, muitas vezes, cuida de todos, mas esquece de si. É preciso reconhecer os limites pessoais e investir em autocuidado. Como sempre ressalto: cuidar de si não é luxo, é condição para cuidar do outro. O apoio institucional é fundamental, assim como grupos de escuta, acompanhamento pedagógico, políticas de valorização. Mas o professor também precisa reservar tempo para práticas de bem-estar, lazer e atividades que alimentem sua saúde física e emocional. 

“Precisamos promover práticas de autocuidado regulares, com rede de apoio entre colegas. Oferecer a formação continuada em gestão emocional com uma supervisão pedagógica com foco no bem-estar”

 

Segundo a especialista Sheyla Baumworcel, cuidar do bem-estar da equipe escolar é essencial e deve ser integrado à rotina da escola. “Precisamos promover práticas de autocuidado regulares, com rede de apoio entre colegas. Oferecer a formação continuada em gestão emocional com uma supervisão pedagógica com foco no bem-estar. Ou seja, praticar com toda a equipe escolar os pilares da inteligência emocional”, orienta. 

 

Emoções ainda são tabus na escola?

“Infelizmente, em muitos contextos, sim”, lamenta Marta Relvas. “Há uma tradição que separa razão e emoção, como se a escola fosse apenas um espaço de cognição. Mas sabemos que não existe aprendizagem significativa sem envolvimento emocional. Romper essa barreira exige investir na formação contínua de professores, criar espaços de diálogo com as famílias e compreender que trabalhar emoções não é algo ‘extra’, mas parte essencial do processo educativo”, declara.  

Na visão de Simone Porfiria, o tema não é mais um tabu. Para ela, hoje existe abertura para falar sobre o assunto, mas ainda falta clareza sobre como transformar essa conversa em ações concretas. “Falamos muito sobre emoções, mas não sabemos efetivamente como ajudar quem enfrenta situações emocionais complexas”, destaca. Isso mostra que o próximo passo é transformar a conscientização em práticas educativas consistentes. 

Muitas escolas ainda veem emoções como perda de tempo ou problema individual, alerta Sheyla Baumworcel. “Precisamos vencer essa barreira com políticas públicas que valorizem os aspectos socioemocionais desde a formação do professor até o dia a dia escolar, envolvendo todos os pares. A neurociência tem comprovado o impacto das emoções na aprendizagem em diversas pesquisas e autores tanto nacionais como internacionais”, argumenta. 


Por Antônia Figueiredo e Jéssica Almeida

 

Marta Relvas é professora de Biologia, Neuroanatomia, Psicofisiologia; Pesquisadora na área de Neurociência Aplicada à Aprendizagem Cognitiva e Emocional no Desenvolvimento Humano; Dra. honoris causa em Educação; Dra. e Mestre em Psicanálise; neurocientista da aprendizagem, psicopedagoga, neuropsicopedagoga, especialista em Psicologia Escolar, especialista em Fisiologia Humana, Bioética Aplicada, Neuropsicomotricidade e Didática do Ensino Superior; membro efetiva da Sociedade Brasileira de Neurociência e Comportamento, do Conselho Regional de Biologia – RJ e da ABPp RJ. 

Simone Porfiria de Souza é professora de Língua Portuguesa e especialista em Linguística. Leciona na rede pública de ensino e é influenciadora, dando dicas de Língua Portuguesa no Instagram e no TikTok.

Sheyla Baumworcel é psicopedagoga especialista em Neuroaprendizagem, Cognição e Psicomotricidade; professora na pós-graduação da Faculdade Souza Marques; palestrante e escritora, autora do livro: “O cérebro que se comunica – diálogo entre a neurociência e os diversos saberes” e “Livro da vida – pensar, sentir e se emocionar”, ambos pela WAK editora.

Sandro Neves é psicólogo clínico, especialista em neurociências e mindfulness pela UFRJ. 


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