Coloque em prática novos hábitos com a Appai na Maratona do Rio 

Reunimos um time de especialistas de peso no assunto para inspirar você! 


No dia 17 de junho, retire seu kit na Casa Maratona (Marina da Glória) e aproveite para assistir às 16 horas um papo inspirador sobre longevidade na prática, pois o futuro da sua saúde começa agora! Esse momento superespecial de trocas de experiências será realizado com a participação de quem entende muito do assunto. 

 

Nossos convidados especiais contarão como eles atingem suas metas e objetivos. E claro, você poderá tirar todas as suas dúvidas e participar de forma gratuita ao retirar seu kit da Maratona do Rio. Conheça alguns dos convidados: 

  

16 DE JUNHO, 15H: 

 

Ronaldo da Costa: a Appai, através do recordista mundial na Maratona de Berlim e até hoje detentor do recorde sul-americano, estará na mesa “A trajetória de um Campeão”, ao lado dos gigantes Daniel Nascimento, Franck Caldeira, e Jorge Luis da Silva. 

 

17 DE JUNHO, 16H: 

■ Ike Cruz: empresário artístico, responsável pela carreira de estrelas da TV e do cinema como Juliana Paes e Rodrigo Santoro, colunista da Veja Rio e maratonista. 

 ■ Erika Alvarenga: médica, especialista em Cardiologia e Medicina do Esporte e doutoranda em Ciências Cardiovasculares. Pratica corrida, natação e tênis. 

■ Victor dos Santos Jr.: diretor do Caft, um dos centros de avaliação física e treinamento mais avançados do país. 

 

 

■ Carla Bogéa: nutricionista esportiva, nutricionista do Ronaldo da Costa no recorde de 1998 (com o tempo de 2h06), atendimento em consultório de atletas e esportistas. Nutricionista Protreina da Rio Tênis Academia, Care Club Ipanema e Bodytech Citta America. É Doutora em Ciência de Alimentos e maratonista. 

 ■ Rodolfo Albuquerque: Formado em medicina pela USP. Fez residência médica em Clínica Médica e Cardiologia Clínica no Hospital das Clínicas e Incor respectivamente. Em 2002 fez MBA na FGV. É, atualmente Diretor Médico Corporativo do GNDI e Diretor do Case ambulatório de pacientes crônicos e complexos. 

 ■ Mediação: Luiz André Ferreira: Mestre em Bens Culturais e em Projetos Socioambientais. Professor da FGV e da Facha. Jornalista com passagens pela Agência Internacional Reuters e pelos sistemas Globo, Bandeirantes e os grupos Estado de SP e Folha de SP. 

 

Segundo análises divulgadas recentemente por cientistas do Instituto Cooper, em Dallas (Texas), nos Estados Unidos, em média, a cada 1 hora de corrida regular, a pessoa pode aumentar a expectativa de vida em 7 horas. Tornando-se um hábito diário, o acréscimo na expectativa de vida pode chegar a 3 anos. Apesar de não existir uma receita ou fórmula mágica para a longevidade, a ciência tem mostrado que determinados hábitos ao longo da vida contribuem para retardar o processo de envelhecimento. 

 

O grande segredo para manter o corpo saudável e sempre ativo é, junto à corrida, equilibrar a alimentação com os hábitos de vida, buscando nutrientes fundamentais para as funções do organismo e respeitando as necessidades do seu corpo. Abaixo, reunimos dicas essenciais para você alcançar essa meta! 

 

Controle o estresse 

É praticamente impossível não passar por momentos de estresse no dia a dia. O problema surge quando viver nesse estado passa a ser algo frequente. O que acontece é que essa situação leva à inflamação crônica do organismo e provoca uma série de reações físicas e emocionais, que desencadeiam problemas capazes de causar ou acelerar a morte e antecipar o envelhecimento. Uma forma de equilibrar o estresse diário é buscar outras maneiras para eliminar esses incômodos. Por exemplo, otimizar o tempo de trabalho, ter momentos de lazer, participar de atividades comunitárias, praticar algum hobby e cuidar da espiritualidade. 

 

Invista em uma alimentação saudável 

Em todas as idades, os problemas de alimentação incluem tanto a desnutrição quanto o consumo excessivo de calorias. Para viver mais e com mais qualidade, o ideal é adotar uma dieta equilibrada durante toda a vida. O Guia Alimentar para a População Brasileira recomenda priorizar os alimentos naturais e frescos, utilizar óleos, gorduras, sal e açúcar em pequenas quantidades, além de limitar o consumo de comida processada e evitar os ultraprocessados. Segundo especialistas, investir em uma dieta equilibrada ao longo da vida é importante não apenas para retardar o envelhecimento, como também para evitar o surgimento de uma série de doenças, fortalecer o sistema imunológico e garantir mais disposição para as atividades diárias, entre tantos outros benefícios. 

 

Sono de qualidade   

Você sabia que é durante o sono que o organismo exerce as principais funções restauradoras do corpo? Durante este momento, é possível repor as energias e regular o metabolismo, fatores essenciais para manter o corpo e a mente saudáveis. Quando falamos em dormir bem não estamos nos referindo ao tempo que a pessoa passa dormindo e sim a um sono de qualidade. Especialistas recomendam 8 horas diárias, sem interrupções. Claro que esse número pode variar de acordo com cada indivíduo e as necessidades de desenvolvimento do seu corpo.  

 

Um sono de qualidade e por tempo adequado pode proporcionar diversos benefícios à saúde do organismo em geral. Por fortalecer o sistema imunológico, liberar a produção de alguns hormônios e consolidar a memória, dormir bem pode ajudar a manter um peso saudável, diminuir o risco de desenvolver doenças como diabetes e problemas cardiovasculares, ficar doente com menor frequência, reduzir o estresse e melhorar o humor e a sociabilidade. Além disso, uma boa rotina de sono ajuda na concentração, colabora para evitar acidentes causados pelo cansaço e também aumenta as chances de se desfrutar de uma vida mais saudável e produtiva. 

 

Beba café com moderação 

Uma das bebidas preferidas dos brasileiros, o café, também parece estar ligada ao aumento da longevidade. Um estudo conduzido pela USC (Universidade do Sul da Califórnia) garante que o seu consumo está associado a um menor risco de morte de doenças cardíacas, câncer, derrame, diabetes e problemas respiratórios e renais. Ao que tudo indica, uma das principais razões para isso é a alta concentração de polifenóis existente na bebida. Eles são antioxidantes (também presentes no vinho), que geram efeitos benéficos contra o envelhecimento precoce por protegerem o organismo da ação dos radicais livres. Mas lembre-se de beber com moderação! 

 

   

Seja mais otimista 

Uma pesquisa realizada por instituições de ensino e saúde dos Estados Unidos constatou que existe relação entre otimismo e longevidade excepcional (viver mais de 85 anos). O estudo analisou mais de 71 mil homens e mulheres durante 30 anos (de 1986 a 2016). Os otimistas tiveram vidas de 11 a 15% mais longas dos que os pessimistas, além de possuírem chances 50 a 70% maiores de atingir 85 anos. Com isso, acredita-se que esse atributo psicológico – caracterizado como a expectativa geral de que coisas boas aconteçam ou a crença de que o futuro será favorável – está relacionado a controlar melhor as emoções e comportamentos, a se recuperar de maneira mais eficaz de situações estressoras e dificuldades e a ter hábitos mais saudáveis. 

 

 

Viva com propósito 

Ter um plano de vida ou um motivo para acordar todos os dias é mais um ponto importante para viver mais, segundo a ciência. A explicação é que os indivíduos que têm propósito – seja ele pessoal, familiar ou profissional – são mais motivados, felizes e possuem mais controle sobre suas emoções. Além disso, normalmente levam uma vida mais saudável, apresentam melhores índices metabólicos, têm o sistema imunológico mais fortalecido e um melhor desempenho cerebral. 

 

Deixe o cigarro de lado 

Diversos estudos realizados ao redor do mundo comprovam que o hábito de fumar diminui, e muito, a expectativa de vida. A boa notícia é que dá para recuperar praticamente todo esse tempo ao abandonar o vício. Uma pesquisa publicada no The New England Journal of Medicine revelou que largar o cigarro entre 25 e 34 anos “devolve” os quase dez anos perdidos; entre 25 e 44 anos, nove anos; entre 45 e 54 anos, seis anos; e entre 55 e 54 anos, quatro anos. Na comparação com quem nunca fumou, a pesquisa mostra que o risco de morte de um fumante, por qualquer causa, é três vezes maior, e que uma pessoa que nunca teve esse hábito tem duas vezes mais chance de chegar aos 80 anos do que as que o cultivam. Evitar o cigarro é importante porque o indivíduo deixa de se expor às milhares de substâncias tóxicas presentes nele. 

   

Vida social ativa 

Segundo o Estudo de Desenvolvimento Adulto, pessoas que interagem frequentemente com a família e os amigos são mais felizes, fisicamente mais saudáveis e vivem mais tempo do que as que têm menos ligações. Ao mesmo tempo, cidadãos que permanecem mais isolados do que gostariam, além de serem menos felizes, têm a saúde e a função cerebral diminuídas mais cedo, resultando em vidas mais curtas. Cultivar amigos e ter relações familiares de qualidade promove uma rotina mais saudável, faz as pessoas se cuidarem mais e desfrutar de uma rede de apoio. Ainda reduz o risco de doenças, inclusive as psiquiátricas, como a depressão, e contribui para a melhora da memória. 

 

Atividade física em dia 

A perda de massa muscular é um processo natural que começa na idade adulta (após os 50 anos, estima-se que entre 1 e 2% de massa magra sejam perdidos anualmente). Além de ser fundamental para a postura, o equilíbrio e o movimento, o que garante a independência e deixa as pessoas menos propensas a quedas, fraturas e outros traumas físicos, manter a musculatura ajuda a regular o nível de glicose no sangue e a temperatura corporal, além de produzir mensageiros hormonais que promovem a comunicação com diferentes órgãos e influenciam respostas inflamatórias.  

 

Evitar ou reverter a perda de massa muscular magra é possível com a prática regular de exercício físico – a OMS recomenda 150 minutos por semana, com intensidade moderada –, principalmente musculação. Cuidados com a ingestão de proteínas e a realização de atividades diárias que exigem movimentação, como caminhar até o mercado ou o trabalho e cuidar do jardim, também são recomendados. 

■ Por Jéssica Almeida e Richard Günter 

 


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