Circuito Longevidade Appai

Paixão que transforma, histórias que inspiram


Quem disse que é preciso de uma largada oficial, multidão ou cronômetro para viver a emoção de uma corrida? Na Corrida Virtual Longevidade Appai, o que vale é a liberdade de ir ao seu tempo, no seu ritmo, no lugar que você ama e com quem você quiser por perto. O que começou como uma alternativa simples ganhou força, afeto e protagonismo. Hoje, essa modalidade é uma paixão coletiva e transformadora, tão grandiosa que evoluiu para o Circuito Longevidade Appai, conectando bem-estar, saúde e alegria em um movimento que já virou estilo de vida. 

Cada participante é uma inspiração viva, cada passo carrega uma história. E são essas vozes, esses corações em movimento, que contam melhor do que ninguém o que significa correr apenas por correr e, ainda assim, chegar muito mais longe. 

 

“Quando tudo parecia estar em ruínas… eu corri”

Israel dos Reis, associado Appai, sabe bem o que significa transformar o caos em paz, o limite em força. “Não sou competitivo, não gosto de apostar, então a corrida virtual foi pensada em mim. E eu agradeço a todos os envolvidos e à Appai por essa oportunidade”, destaca. Para ele, não é sobre pódios, é sobre reencontro consigo mesmo. “Em uma noite em que minha vida parecia estar em ruínas, saí para correr. Corri até sentir uma paz que eu não conhecia. Voltei para casa outro homem”.  

Hoje, o trecho de 1,5 km da ciclovia de Mesquita virou seu refúgio. “Melhorou minha disposição, minha respiração… quando corro me sinto animado, revigorado. Em paz”. E, para quem quer começar, Israel é direto. “Tênis velho, rua irregular… apenas comece. Um passo após o outro”. 

 

“Minha irmã corre comigo. Meu humor mudou. Minha vida ganhou cor”

Se correr transforma, Márcia dos Santos Costa é um exemplo vivo disso. “Antes da corrida, eu estava com uma depressão profunda. Tudo era preto e branco. Graças à Appai e suas programações, tudo se transformou!”. Com entusiasmo contagiante, ela conta como os novos hábitos modificaram sua autoestima e sua relação com a família. “Minha irmã viu minhas mudanças físicas e mentais e começou a correr comigo. Meu cunhado, meus sobrinhos, todo mundo foi entrando no ritmo. Cada um no seu tempo”. E não é só saúde física. “Quando alguém diz que estou mais bonita, com o corpo melhor, é legal. Mas o mais importante é quando vou ao médico e digo: ‘Não fumo, não bebo. Corro. Faço academia, pilates’. E a vida segue… feliz!”.  

O lugar preferido dela é no conjunto habitacional onde mora a irmã, em Campo Grande. Um espaço arborizado, com estrutura que virou ponto de encontro e bem-estar. “Ali eu corro, uso a academia, vivo novas experiências”. E sobre correr sem pressa, ela resume com bom humor e verdade. “A corrida virtual abre um leque de oportunidades. Lugares onde agora eu tenho até uma ‘desculpa’ pra ir, como, por exemplo, no Engenhão. Corro e aproveito o resto também. Bom demais!”.  

 

“Meu lugar favorito é a Lagoa. Mas o melhor benefício é para a mente”

Anderson Assis leva a corrida com leveza e gratidão. “O bem-estar que a corrida me proporciona é o que me motiva”. Nos fins de semana, ele corre na Lagoa Rodrigo de Freitas, um dos mais lindos cartões-postais do Rio. Durante a semana, treina no santuário Alvinegro, o Engenhão. “No condicionamento físico, na força muscular… sim, melhora. Mas o principal benefício é para a mente”.  

E quando perguntado sobre a liberdade da corrida virtual, ele mostra brilho nos olhos. “Você conclui no seu tempo, no lugar e no horário que quiser. Isso é maravilhoso!”. Para quem está começando, o conselho do associado Anderson é simples e inspirador. “Entre nesse mundo maravilhoso que é a corrida”. 

 

“Minha mãe me deixa pra trás nas corridas da Appai!”

Luciana dos Santos não corre sozinha. Corre com a mãe, que aos 74 anos deixou o sedentarismo para trás e hoje cobra a filha para não perder as inscrições, acreditem! “Ela está mais feliz, confiante e com a autoestima renovada. Tem dias que ela me deixa pra trás!”. A corrida virou um elo entre gerações. “A Appai oferece distâncias diferentes, respeitando cada ritmo. É muito mais que saúde física e mental… é saúde emocional”. 

E ela convida: “Dê o primeiro passo. Nas corridas da Appai, todos nós somos vencedores. Sempre chegamos em primeiro lugar no nosso pódio interno”.  

 

“Sou diabético. E a corrida virou meu remédio”

Valmir Miranda conta que encontrou na corrida um caminho para recompor a sua saúde. Diabético insulino-dependente, viu os níveis de glicose se estabilizarem com o novo hábito. “Melhorei o condicionamento, a estética e, principalmente, a saúde”. Ele ama correr perto da praia ou em locais turísticos. “Geralmente vou para a Região dos Lagos. Aproveito e conto a história do lugar enquanto corro”.  

Na primeira corrida, ele sentiu algo especial. “Na metade do percurso, veio uma sensação de júbilo. Eu sabia que conseguiria. Foi emocionante”. E sobre performance? Valmir é claro. “Nunca foi sobre velocidade. É sobre superação. É sobre coragem”. 

 

“Nunca pensei em correr. Agora, faço até piquenique depois!”

Erika Tavares descobriu um novo mundo na corrida virtual. “Fui numa corrida da Mulher Maravilha em agosto e nunca mais parei”. Hoje, o prazer vai além da corrida. “Fazemos piquenique no final, nos animamos, torcemos uns pelos outros. As amizades me motivam. Quando estou desanimada, eles me puxam”. 

Para ela, o Aterro do Flamengo é o melhor lugar. “Espaçoso, de fácil acesso, paisagem linda… e bom transporte para quem mora longe”. E entrega que teve até perrengue divertido. “Um dia, o modo econômico do celular estava ativado. Caminhamos o dobro sem entender! Depois rimos muito”. A corrida não só transformou a alimentação e a saúde mental da Erika, como também mudou a forma como ela enxerga a vida.
“Se o bichinho da corrida te pegar, você nunca mais para”. 

 

Todos são protagonistas, todos têm um lugar e um ritmo

 

No Circuito Longevidade Appai, cada corredor é um universo em constante movimento. Um ponto de partida que, mesmo sem linha de chegada, leva a um lugar melhor, dentro e fora de si. Pode ser na ciclovia de Mesquita, no calçadão da praia, na Lagoa, no Aterro, no Engenhão, no entorno de casa, no condomínio da irmã ou até na pracinha do bairro. O lugar é só o cenário, porque o que realmente importa é o que cada um leva no peito. O desejo de se superar, de cuidar da própria saúde, de reencontrar a alegria no simples ato de seguir em frente. 

Cada passo é uma escolha. Cada etapa é um recomeço. E não importa onde, quando ou com quem, o importante é se mover. Porque, no fim das contas, é sobre viver com mais leveza, mais cor, mais bem-estar e verdade. E fazer da corrida uma celebração da vida, do seu jeito. 

E se você ainda não deu o primeiro passo… Que tal calçar o tênis e encontrar o seu caminho? Pois quando a gente se movimenta, o mundo inteiro vem junto! 


Por Antônia Figueiredo


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