O acúmulo de gordura abdominal é um marcador silencioso de risco cardiovascular e o controle começa com hábitos simples

Você sabia que o tamanho da sua cintura pode revelar muito sobre sua saúde cardiovascular? A gordura acumulada na região abdominal, especialmente a gordura visceral, que envolve órgãos como fígado e intestino, está diretamente ligada a doenças como infarto, AVC, hipertensão e diabetes tipo 2, mesmo em pessoas com peso considerado normal.

Diferente do peso total, medido pelo Índice de Massa Corporal (IMC), a circunferência abdominal mostra onde a gordura está localizada. Quando ela se concentra na barriga, os riscos à saúde aumentam bastante. Isso acontece porque a gordura visceral é metabolicamente ativa, ou seja, ela libera substâncias inflamatórias e hormonais que afetam diretamente o coração e os vasos sanguíneos.

Segundo estudos internacionais e diretrizes da Organização Mundial da Saúde (OMS), homens com cintura acima de 102 cm e mulheres acima de 88 cm têm risco elevado de desenvolver doenças cardiovasculares. Em algumas populações brasileiras, valores ainda menores já são considerados preocupantes.

Pesquisas mostram que a obesidade abdominal já afeta grande parte dos adultos no Brasil e está associada a níveis mais altos de pressão arterial, glicose e colesterol, todos fatores que aumentam o risco de problemas cardíacos.

A boa notícia? Essa medida pode ser reduzida com mudanças no estilo de vida: alimentação saudável, atividade física regular e controle do estresse. Medir a cintura é simples e pode ser um passo poderoso para cuidar do seu coração.

Referências científicas
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