Casarão reabre as portas para visitação no Jardim Botânico

Após passar por reformas, o histórico Solar da Imperatriz, localizado no Jardim Botânico do Rio de Janeiro, voltará a receber o público, que poderá desfrutar de atividades, mediante inscrição prévia. Além do passeio, os participantes também receberão o livro “Solar da Imperatriz”, organizado pela historiadora Alda Heizer. A obra apresenta curiosidades sobre o prédio, que possui elementos da arquitetura colonial portuguesa e influências do estilo neoclássico europeu.

Construído no Oitocentos brasileiro como sede da Fazenda do Macaco, o prédio é um raro exemplar da arquitetura semirrural no Rio. O espaço teve diferentes usos a partir do fim do século XIX, como sede do Asilo Agrícola, em 1884; do Serviço Florestal do Brasil, em 1938, além de abrigar parte da extinta Fundação Pró-Memória, de 1973 a 1989, e cursos da Fundação Getúlio Vargas.

Em 2001, após passar por sua última reestruturação, o local foi reinaugurado para sediar a Escola Nacional de Botânica Tropical, a primeira criada na América Latina, que oferece cursos voltados para o estudo dos ecossistemas do Brasil e para a conservação de espécies.

A construção está situada na área do Horto Florestal, junto ao Parque Nacional da Tijuca, e foi tombada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) em 1973. Em razão da sua importância histórica e cultural, o local integra a Trilha do Patrimônio, uma rota que apresenta os principais monumentos e os cinco sítios arqueológicos do Jardim Botânico.

Confira algumas imagens do local:

Por Richard Günter
Solar da Imperatriz / Jardim Botânico do Rio
Para agendar visita envie um e-mail para: cvis@jbrj.gov.br
Tel.: (21) 3874-1808.
Fotos: Felipe Rebouças – Divulgação / JBRJ