Cérebros comestíveis?

Realismo impressiona na hora de aprender sobre anatomia


Mesmo sem se dar conta, os professores injetam inúmeras transformações no cérebro dos estudantes. Ao lecionar e estimular os jovens a aprender um novo conteúdo, eles impõem novas conexões entre os neurônios e ainda geram modificações no padrão de liberação de neurotransmissores nas sinapses. Sem essas mudanças, que acontecem tanto na estrutura física do cérebro quanto na sua função química, não há aprendizagem.

Diante da magia e da grande incógnita que há por trás desse órgão fundamental em nosso organismo, os alunos do oitavo ano da escola QI foram desafiados a expor a temática no evento chamado Feira da Cultura. O objetivo foi desenvolver conteúdo relacionado à compreensão da anatomia, perpassando pelas principais áreas e suas respectivas funções. Como o sistema nervoso, que é o responsável por captar, processar e gerar respostas diante dos estímulos aos quais somos submetidos.

Os estudantes construíram cérebros “humanos” que pudessem ser comidos após a explicação. Assim não haveria desperdício de material como ocorre em maquetes tradicionais

É devido à presença desse sistema que somos capazes de sentir e reagir a diferentes alterações que ocorrem a nossa volta e mesmo no interior do nosso corpo. Ainda, o cérebro é o principal órgão dos seres humanos, pois, além de coordenar o corpo e regular as funções inconscientes, é ele que permite o contato com o eu interior e com o mundo exterior.

De acordo com Flávia Velloso, a professora que realizou o projeto e que também é associada da Appai, a finalidade da atividade foi além, pois os alunos deveriam construir um cérebro “humano” que pudesse ser comido posteriormente à explicação, evitando a produção de lixos como ocorre quando são feitas as maquetes tradicionais. E é claro que os estudantes se empenharam com a novidade.

Como base para a construção do modelo didático, os alunos puderam fazer bolos ou usar panetones e revesti-los com uma cobertura de massa feita de marshmallow ou pasta americana, representando as circunvoluções cerebrais. Além disso, eles identificaram com plaquinhas cada região do cérebro e expuseram ressaltando a função e a importância de cada uma delas.

Os trabalhos expostos na feira foram muito elogiados. Segundo Flávia, “são de grande realismo, o que os permitiu compreender os assuntos sobre sistema nervoso que foram trabalhados em aula. Foi divertido e bastante informativo”, conta.


Por Richard Günter
QI (Unidade Recreio)
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Professora responsável: Flávia Velloso
Coordenador pedagógico: André Jorge Marinho
Fotos cedidas pela escola


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