Revista Appai Educar - Edição 98

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Revista Appai Educar 9
Instituto de Educação Carmela Dutra
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reira – Rio de Janeiro/RJ
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Professora responsável: Graziela Teso
Froes Jardim
Fotos: Comunicação
fora. Além disso, isso é importante para eles, que estão
se preparando para dar aula. Desenvolver projetos é uma
coisa muito comum para professores. Isso é fundamental
para a vida profissional deles e para pensar no amanhã de
uma forma mais consciente”, salienta Graziela.
Para a diretora-geral Vanessa Costa da Cruz, promover
atividades lúdicas nas escolas é extremamente importante.
“Principalmente na nossa instituição, que é de formação
de professores. O foco principal de projetos como esse é
que eles levem isso para a vida profissional. Que possa ser
aplicado o conteúdo aprendido aqui com os futuros alunos
deles”, almeja a diretora.
Devido aos resultados positivos do projeto, Graziela revela
que pretende dar continuidade nos próximos anos. “Quero se-
guir sempre essa linha: desenvolver o trabalho com os alunos
do terceiro ano para que eles tenham a consciência da saída
e deixar alguma coisa que foi feita por eles para a geração
futura. O mais bacana é o envolvimento, a preparação para
a vida profissional e o entendimento de que cada vez mais
temos que estar preocupados com a diminuição da geração de
lixo. Acredito que eu plantei uma sementinha e já posso ver os
frutos disso: muitos já relataram que estão muito motivados
a fazer também dentro de casa. Eles são multiplicadores de
conhecimento. Foi melhor do que eu esperava. Estou muito
feliz com o resultado!”, finaliza a professora.
informal, ter mais um espaço para lazer, estimular a gente a
estudar e aprender”, garante a aluna. A professora ressalta
que a horta suspensa não é só de ornamentação, pois também
produz hortelã, alecrim e orégano. Temperos que podem ser
usados para preparação de alimentos dentro e fora da escola.
Já as paletes foram utilizadas para produção de um sofá,
colocado dentro da sala de aula, onde os alunos poderiam
sentar durante os intervalos e fazer a leitura de livros ou
interagir com os colegas de turma. O estudante Vinícius An-
drade conta que com o projeto ele se tornou mais criativo.
“Eu não tinha ideia de que com esses materiais – paletes
e tecido – poderíamos produzir um sofá. Isso me mostrou
que com coisas que desperdiçamos podemos montar objetos
incríveis. Adorei que o trabalho foi feito em grupo, pois todos
participaram e um ajudou o outro. Isso foi o mais importan-
te. A partir de agora, pretendo aproveitar alguns materiais
recicláveis e produzir objetos em casa”, revela Vinícius.
Com os pneus a turma teve a ideia de fazer bancos, para
fazerem parte da decoração na varanda. A aluna Lorena
Regina explica que foram utilizados pneus velhos e restos de
tecidos, recebidos de doações. “O mais legal foi o trabalho em
equipe. Pudemos perceber que uns tinham mais habilidades
para algumas coisas enquanto outros mostravam destreza
para outras. Tudo em grupo é mais legal. Além disso, tudo
que aprendi aqui pretendo levar para a minha vida pessoal
e profissional, ainda mais que eu quero seguir a carreira de
professora”, relata Lorena.
De acordo com a professora de Educação Física, o
trabalho como um todo foi pensado para melhorar a quali-
dade de vida da turma. “A ideia do projeto era custo zero,
tentar reaproveitar tudo ao máximo. Também tivemos a
preocupação de gerar menos lixo, pensar antes de jogar
Orégano, alecrim e
hortelã foram algumas das
plantações cultivadas pelos
alunos com o intuito de
utilizá-las para preparação
de alimentos dentro e fora
da unidade escolar