3 anos
As crianças questionam a diferença entre gêneros, reparando no aparelho genital.
Lilian: "Devemos explicar, naturalmente, as diferenças e as funções dos órgãos, nomeando-os e fazendo comparações: piru x xereca (são as palavras que eu uso. Cada região tem as suas, mais adequadas), cuequinha x calcinha, etc..."

4 anos
Os alunos costumam tocar muito em si próprios e nos colegas.
Lilian: "Certa vez, recebi três crianças para orientar, e elas tinham vergonha de dizer que costumavam se tocar. Depois de um pouco de conversa a respeito de suas curiosidades sobre os corpos umas das outras, uma delas perguntou: 'Tia, o que é que a gente tem por dentro?' Acabamos fazendo uma grande atividade sobre o corpo humano e Anatomia, graças a uma dúvida de fundo aparentemente apenas sexual."

  5 anos
Nesta fase, costumam surgir as perguntas sobre como nasceram.
Lilian: "Aquilo de sempre: comparar com plantinhas, bichinhos, até chegar ao homem. O importante é que os conceitos sejam relacionados ao afeto. Isto, ao longo do tempo, vai gerar um sentido de responsabilidade para com o próprio corpo e para com os dos parceiros."