Revista Appai Educar - 143

equipe – algo fundamental não só na fase estudantil, mas também na vida adulta. “Foi uma adaptação ao momento que estamos vivendo. Um ajuste que traz tecnologia através das radionovelas, que voltaram por meio dos podcasts de uma forma moderna. Esse modelo nos permitiu não perder a essência da proatividade, do protagonismo e do desenvolvimento de múltiplas habilidades dos estudantes. Eles desenvolveram a oratória, realizaram pesquisas históricas e produziram as sonoplastias”, explica Luiza. Carlos Magno, coordenador e professor do projeto, diz que em um primeiro momento foi desafiador motivar os alunos. “A ideia dos podcasts tem um vínculo muito próximo com a realidade atual dos estudantes. Quando se perceberam inseridos em tudo que está acontecendo no momento, sobretudo com artistas, jornalistas, enfim, grandes personalidades adotando o modelo, os jovens viram o quão grande pode se tornar esse formato de comunicação. Aí, efetivamente, conseguimos trazê-los para esse mundo onde atuaram com afinco”, conclui. O professor conta que o formato de 2021 trouxe gratas surpresas. “Descobrimos grandes potencialidades em alunos que não tinham uma participação tão efetiva no dia a dia, mas que se mostraram excelentes sob o ponto de vista técnico. Outro ponto marcante foi a dicotomia. Enquanto algumas turmas optaram pela tecnologia, com toques digitalizados, outras buscaram o tradicional, produzindo os próprios efeitos sonoros, e os resultados também ficarammuito bons. Eles puderam trabalhar a autoanálise. Nesse formato você faz e ouve. Ou seja, os alunos adquiriram uma percepção de autocrítica”.

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