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Revista Appai Educar 50 O projeto é um método de ensino intercultural da matemática que não distancia o aluno do mundo glocal (global + local) Segundo Vanessa, a semente do projeto começava a germinar entre 2006 e 2010, como uma brincadeira durante as aulas e como uma resposta a uma frase “se a matemática fosse boa não começaria commá”. “A ideia é desfazer as ideias vigentes, que afastam as pessoas da matemática, de que muitas não vão compreendê-la, que só quem tem o dom irá entendê-la e que só super-humanos são capazes”, explica. De acordo com a educadora, o projeto é um método de ensino intercultural da matemática que não distancia o aluno do mundo glocal (global+local), tornando-se uma ação de aplicação e transformação em respeito a uma sociedade multicultural, considerando o tempo de aprendizagem e transformando as diferenças em algo positivo e construtivo dentro da aplicação da BoaMática. São métodos pedagógicos que ajudam desde o despertar do interesse dos alunos no conteúdo até aumentar a sua autoestima, fornecendo um espaço de protagonismo na construção do seu próprio conhecimento em um ambiente mais enriquecido dos saberes de estudantes e professores. “Dentre esses métodos temos as aulas invertidas, colaborativas, gamificação, ‘Dê tempo ao tempo’, que respeita o tempo de aprendizagem de cada aluno, e a minha favorita, que seria o estudo do erro. Dá para sentir o conhecimento se construindo nesse método, pois mesmo os erros nos resultados são importantes. Nada é desperdiçado! O fato de saber como aquele resultado foi alcançado é de suma importância nesse modo de ensino, uma vez que descobrindo o erro dificilmente voltamos a repeti-lo”, garante.

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