Aprendendo a Conviver com a Deficiência Visual

É no curso de reabilitação que o deficiente adapta-se ao dia-a-dia. Vai às ruas, aprende a andar de metrô, trem, barca, ir ao Maracanã, acionar máquinas e realizar atividades domésticas.

Na preparação para o trabalho, tem aulas de empalhação, marcenaria, artesanato, perfumaria, reciclagem de papel e massoterapia, sendo que, neste caso, dispõe de curso de capacitação e habilitação profissional. Também há capacitação de usuários de computadores equipados com sintetizador de voz e softwares do sistema Dosvox, que permite ao cego ler a tela do computador, já que tudo o que é lido é transformado em voz.

Através de parcerias com órgãos estaduais, municipais e empresas privadas, o Instituto Benjamin Constant, além de promover cursos, coloca cegos no mercado de trabalho. A preparação começa desde cedo. Alguns adolescentes, por exemplo, trabalham com jardinagem graças a uma parceria firmada com o Jardim Botânico e recebem remuneração pelo serviço.

 

Todo o esforço, porém, ainda é pouco em uma sociedade que ensaia os primeiros passos em termos de inclusão. Portanto, o assessor João Delduck enfatiza que as parcerias são sempre bem-vindas, assim como doações. Quem quiser ajudar o Instituto, que é um órgão do Ministério da Educação, pode contribuir com quanto quiser. Basta depositar o valor na conta 775600/7; agência 0226 – CEF, na Praia Vermelha. Uma visita ao local também é recomendada. O Instituto Benjamin Constant fica na Avenida Pasteur, 350-368, Urca. Tel.: 543-1119.

Instituto Benjamin Constant