O Programa de Enriquecimento Instrumental - PEI, vem sendo utilizado em cerca de 40 países, para melhorar a perfomance de crianças com dificuldades de aprendizagem, inclusive as portadoras de deficiências como a síndrome de Down. A semelhança do modo de vida de boa parte das crianças fluminenses com o daquelas acima citadas nos leva a pensar na possibilidade de estudarmos tal programa para uma conceitual aplicação no Rio de Janeiro.
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O principal objetivo do programa é tornar os alunos mais abertos a estímulos, mais adaptados às experiências escolares coditianas. Os exercícios do programa são realizados para desenvolver a capacidade de análise, síntese, organização, orientação espacial, dedução, comparação e raciocínio lógico. Divididos em 14 blocos, eles são simples, como ligar pontos, achar desenhos correspondentes ou identificar quais figuras geométricas formam um mosaico desenhado no papel. A grande vantagem é que se utilizam apenas lápis e as apostilas de Fluerstein como instrumentos necessários a sua aplicação. Ou seja, o custo é reduzido. Segundo Fluerstein, o ideal é que os alunos sejam submetidos a três horas semanais de imersão, durante, pelo menos, dois anos, em turmas de, no máximo, 15 pessoas. No Brasil, o Colégio Marista Arquidiocesano de São Paulo começou, em 97, a adotar o programa fora do horário regular, para alunos interessados em melhorar a aprendizagem. Vale a pena ficar de olho nesta proposta. Júlio
Cesar da Costa
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