REVISTA APPAI EDUCAR - EDIÇÃO 161

Revista Appai Educar “Ao incorporar a educação para a empatia na escola, a conscientização deve abranger toda a comunidade escolar. Superar resistências de educadores, alunos e pais é possível quando se apresentam objetivos pedagógicos e são apontadas necessidades evidentes na rotina escolar. Toda restrição é vencida por uma proposta adequada que aborda problemáticas relacionais dentro e fora da sala de aula”, defende. Luciana Cordeiro Felipetto, fonoaudióloga educacional pelo Conselho Federal de Fonoaudiologia, Mestre em Ciências da Educação, autora de “A descoberta do mundo das letras” e coautora de “Neurociência e saúde educacional: vencendo limites”, concorda que empatia é essencial no ambiente escolar. Até porque, de acordo com ela, com a diversidade presente nesse contexto, respeitar as individualidades e condições de cada aluno é crucial para um ambiente educacional inclusivo e afetivo. “O princípio da empatia, baseado no respeito mútuo, contribui para criar um ambiente rico em experiências, promovendo o aprendizado no ritmo individual de cada estudante. As práticas pedagógicas devem ser fundamentadas em evidências científicas, permitindo uma abordagem flexível que abrace a diversidade em aspectos sociais, nutricionais, ambientais e neurológicos. A empatia proporciona uma troca genuína, fomentando afetividade e inclusão, ingredientes fundamentais para o engajamento do aprendiz em qualquer processo de ensino”, esclarece.

RkJQdWJsaXNoZXIy MTA5NTc=