REVISTA APPAI EDUCAR - EDIÇÃO 156

Revista Appai Educar “Há autores que chamam isso de ‘diversão dura’. Jogos, normalmente, são categorizados pelos estudantes como momentos prazerosos. Dessa forma, as atividades, com intencionalidade pedagógica, que são gamificadas, quando presentes em sala de aula, motivam e atraem os discentes. Fazendo com que o estudante encontre prazer e diversão aliado ao desenvolvimento intelectivo e ao avanço de habilidades necessárias”, esclarece Thiago. Dentro ainda dessa narrativa, um outro ponto de muita dúvida para os professores talvez seja como, de que forma, ou qual seria o melhor formato, para a incorporação de elementos de jogos em sua metodologia de ensino sem a necessidade de recursos tecnológicos tão avançados? É importante que partamos do princípio de que, mesmo em tempo de grandes avanços tecnológicos, uma caneta, um lápis, uma folha de papel podem sair do lugar-comum e ser sim transformados em algo inovador, criativo e surpreendente. É o que mostra Thiago, ao apresentar o jogo “Trilha dos Restos”, construído com seus alunos do GET Pablo Picasso e apresentado na Bienal do Livro, e um outro, “Aprendendo a coletar”, produzido por ele e pelos estudantes. “Esse produto nasce de uma demanda dos próprios alunos. Eles observaram que muitas pessoas no entorno deles e no caminho que eles fazem para vir para a escola descartam resíduos sólidos de maneira irresponsável. Assim, propuseram que criássemos uma competição, onde as pessoas depositassem corretamente os resíduos nas suas respectivas lixeiras. Dado o nosso contexto, desenvolvemos o jogo utilizando a plataforma on-line “Scratch” (https://scratch.mit.edu/ projects/880989256), enfatizando que ambos os jogos apontam para princípios importantes”, atesta.

RkJQdWJsaXNoZXIy MTA5NTc=