E-BOOK REVISTA APPAI EDUCAR - EDIÇÃO 153

4 E-book Revista Appai Educar Para a professora de Língua Portuguesa Mônica Silva Tavares, membro da equipe de Coordenadoria de Áreas do Conhecimento, da Superintendência Pedagógica da Seeduc, os desafios da oralidade na educação básica, sobretudo na faixa de 6 a 7 anos, onde muitas crianças ainda não sabem ler e escrever, podem acabar gerando insegurança e dificuldades para se comunicar oralmente ou apresentar ideias com clareza e concisão. “E uma das principais dificuldades é a falta de incentivo e oportunidades para que os alunos se expressem verbalmente na escola e em casa. Além disso, muitas vezes os estudantes têm acesso limitado à linguagem literária e culturalmente rica, o que pode prejudicar a expansão do vocabulário e a compreensão de estruturas linguísticas mais complexas”, pontua Mônica. Um outro fator identificado por ela, que contribui para a dificuldade na oralidade, está centrado também na falta de prática em situações de conversa e debate em grupo, tanto em sala de aula quanto fora dela. Entretanto, Mônica afirma que a escola e os professores podem contribuir para o desenvolvimento da oralidade dos alunos ao oferecerem atividades diversificadas que estimulem a fala e a escuta ativa, trabalhando com o universo cultural do estudante e promovendo a troca de experiências e opiniões. “É importante que as instituições de ensino ofereçam oportunidades para que seja praticada a comunicação oral, através de atividades, como apresentações de trabalhos em grupo, debates, jogos de fala, entre outros, onde os estudantes possam desenvolver suas habilidades comunicativas, além, é claro, da literatura, que deve ser vista como uma ferramenta privilegiada para ampliar esses recursos”, destaca.

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