REVISTA APPAI EDUCAR - EDIÇÃO 152

Revista Appai Educar *Luiz André Ferreira é Professor e Mestre emProjetos Socioambientais O Brasil já faz o mesmo em roteiros e atrações isoladas. O que falta é protocolar, catalogar e reunir as iniciativas já existentes em pacotes e, principalmente, divulgá-las de forma mais consistente com essa nova embalagem. Não vale fake news Mas é claro que, para que essa iniciativa funcione, não pode ser uma ação de greenwashing, nome dado ao marketing oportunista ou fake news verde. Paralelamente, para se vender o “turismo regenerativo” é preciso mostrar ações concretas e também reduzir os impactos do turismo tradicional, que em algumas linhas insiste em ser predatório. O case do Panamá Famoso por seu chapéu típico, o Panamá vem se dedicando profundamente ao turismo, que se torna cada vez mais importante na composição de seu PIB. Estamos atrás do país centro-americano, que é um dos pioneiros na aplicação do “pacote regenerativo” como modelo. Como forma de mitigar o impacto deste setor, o Panamá desenvolveu políticas e planos para promover práticas sustentáveis no segmento, como: incentivar a certificação de hotéis e operadoras turísticas dentro dos modelos responsáveis, estimular o turismo comunitário e preservar a biodiversidade da região. Dados do governo panamenho mostram que, desde setembro de 2022, o país superou o número de turistas de antes da pandemia da Covid-19, uma recuperação de aproximadamente 83%. Com esse conceito regenerativo vem atraindo cada vez mais visitantes conscientes, entre eles os brasileiros, que estão entre os que mais procuram por pacotes nessa linha. Isso serve como um termômetro para o setor no Brasil, mostrando que existe uma grande demanda interna por esse tipo de experiência. Obs.: Toda a informação contida no artigo é de responsabilidade do autor.

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