REVISTA APPAI EDUCAR - EDIÇÃO 147

Revista Appai Educar Para esses jovens, tudo é muito rápido e perguntas são respondidas quase que instantaneamente, seja por um simples toque nas ferramentas virtuais de pesquisa ou pelo uso de assistentes virtuais. As tendências tecnológicas e as mudanças que acontecem de forma rápida e exponencial formam essa geração que é ligada diretamente a essas transformações e ditam a forma com que interagem com o mundo. Por isso, a educação para eles e a maneira com que constroem o conhecimento são diferente das demais gerações. Conforme crescem e amadurecem, essas crianças tendem a desenvolver maior senso de independência, até pela facilidade com que conseguem resolver demandas pessoais, como baixar um jogo sozinhas ou aprender algo novo. Elas são incentivadas a interagir com as inovações, e a forma com que constroem o conhecimento está baseada nessas experiências. Ou seja, elas aprendem fazendo. Como adequar o ensino para atender a esses estudantes tão ativos e conectados? As escolas precisam propor uma aprendizagem com formatos adequados à geração Alpha, falar a língua desses jovens, o que não quer dizer abandonar os cadernos, livros ou professores. Assim, práticas como a Cultura Maker, uma evolução do “faça você mesmo”, são extremamente valiosas já que tornam o ensino mais dinâmico e sensorial. Aprender fazendo permite que os alunos experimentem diferentes papéis, além de serem estimulados a pensar em soluções para desafios do dia a dia. Com as metodologias ativas, esses jovens se tornam protagonistas no desenvolvimento do seu conhecimento, reforçando o espírito autônomo dessa geração.

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