Revista Appai Educar - 143

LONGEVIDADE NA PRÁTICA Atualmente o maior desafio da “ciência da longevidade” não está pautado na estimativa em números de anos que o indivíduo pode viver. E sim de que forma estamos buscando e vivenciando esse prolongamento da vida no nosso dia a dia, a fim de colhermos os benefícios não somente na maioridade, mas em todos os ciclos e fases da nossa existência – infância, adolescência, vida adulta e velhice. Para nos mostrar de uma maneira bem objetiva como essa prática longeva começa muito mais cedo que imaginamos e o que podemos fazer para alcançar êxito nesse quesito, a Revista Appai Educar convidou a Doutora em Ciências Cardiovasculares Erika Alvarenga Corrêa Gomes, médica especializada em Cardiologia e Medicina do Esporte, que vai conversar com a gente e explicar o que é praticar longevidade. Longevidade RAE – Dra. Erika, como a ciência pode nos auxiliar desde a infância, passando pela adolescência, a fim de que possamos desfrutar dessa “construção da longevidade” em todas as fases de nossa vida, e não apenas na maioridade? Dra. Erika – Hoje sabemos que os nossos hábitos influenciam a nossa evolução, o nosso desenvolvimento. Costumes alimentares, por exemplo, são criados na infância. A utilização de sal nas refeições, açúcar nas bebidas são iniciados pelos responsáveis pelas crianças que desenvolvem seu paladar a partir desses hábitos. Assim como a alimentação, a prática de exercícios, os cuidados com higiene, o acompanhamento médico e de outros profissionais de saúde são iniciados na infância. É importante manter essas práticas na adolescência. Uma vez que sejammantidas, esse cuidado com a saúde faz parte da rotina do adulto contribuindo para uma vida saudável. RAE – Em que medida o treinamento físico contribui para um coração com “mais longevidade”?

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