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Inspiração para os alunos Aqui no Brasil, a literatura de cordel popularizou-se por meio dos repentistas (ou violeiros), que se assemelham muito aos trovadores. E isso pode ser uma influência para os educandos. A historiadora ressalta que o cordel é uma excelente ferramenta para explorar a criatividade dos alunos, em todos os níveis educacionais. “Os repentistas e trovadores servem como exemplo da utilização do improviso e da naturalidade, o que se faz útil durante as aulas, apresentações de trabalhos e relacionamento com os colegas. Sem contar que os temas abordados por esses artistas sempre fazem sentido à realidade de quem os acompanha, o que desperta o interesse dos estudantes em tais temáticas”, pontua a especialista. Abordagem criativa Alice conta que se apaixonou pela literatura de cordel ainda nas aulas do Ensino Médio e, em todas as oportunidades que tem, gosta de estar mais próxima dessa forma de expressão. “Mesmo com influências estrangeiras, acredito que ela carrega tudo que há de mais brasileiro da nossa cultura e sociedade. Sem contar que vem ganhando cada vez mais capilaridade dentro da música e da arte popular. Ela merece o mundo!”, garante. A historiadora compartilha o seu dia a dia e experiências docentes através de um perfil no Instagram (@euprofealice) dedicado ao ensino da História. Alice conta que, em seus planejamentos, sempre busca relacionar as temáticas apresentadas pelos cordelistas nas aulas de literatura com a realidade social brasileira vista nas aulas da disciplina. Muitos desses artistas recontam acontecimentos históricos através desse tipo de expressão cultural, o que transforma a literatura de cordel em fonte de estudo para os historiadores.

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