REVISTA APPAI EDUCAR 138

28 Revista Appai Educar “Compartilhar o que acontece na sala de aula com os pares também é formação continuada. E os projetos que nascem no ‘chão da escola’, como o De conto em conto, que surgiu de acordo com a demanda dos alunos em melhorar a interpretação, leitura e escrita, são trabalhos que instigam a autonomia dos estudantes e professores na medida em que eles criam, pesquisam e trilham caminhos formativos diversos. Quando o ambiente externo ensina “O meio e os agentes externos têm seu papel na contribuição da formação docente e discente”, garante Cruz. “Aprendemos muito com essa qualificação fora da escola, pois enriquece a nossa prática docente e permite fazermos uma reflexão constante sobre as demandas do espaço escolar e adequar as propostas de ensino de acordo com elas”, pontua a idealizadora do projeto De conto em conto demonstrando o quanto trabalhar com essa proposta tem sido uma experiência formadora e gratificante. Foi gratificante ver os alunos lendo pelos corredores da escola, compartilhando sobre os livros, pedindo outros nabibliotecapara ler emcasa... Seoobjetivodoprojeto era despertar o gosto pela leitura – e era –, ficamos felizes em saber que ele foi alcançado, pois isso era visível dediversas formas. Umaatividade criada comeparaos estudantes de acordo com suas demandas. Deu e está dando certo”, avalia Priscila. Formação continuada através das secretarias de educação e acompanhamento do ensino, com alto planejamento e análise das situações didáticas e o uso dos materiais distribuídos pelo MEC, voltados para a melhoria da qualidade escolar no ciclo de alfabetização. Tem também o ProInfantil, umcurso emnível médio, a distância, na modalidade Normal que é destinado aos profissionais que atuam em sala de aula da educação infantil, nas creches e pré-escolas das redes públicas e privada, sem fins lucrativos, que não possuem a formação específica para o magistério. Os maiores incentivadores para continuar formandoos professores certamente são as secretarias de educação municipal e estadual. A partir delas, estratégias são formadas de acordo com as necessidades de cada unidade escolar e alunos. O melhor, são cursos totalmente gratuitos vinculados ao Ministério da Educação (MEC). A Formação no Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa, por exemplo, é um curso presencial de 2 anos para os professores alfabetizadores, com carga horária de 120 horas por ano. A metodologia propõe estudos e atividades práticas. Os encontros com os professores alfabetizadores são conduzidos por orientadores de estudo. Estes são docentes das redes, que estão fazendo um curso específico, com200 horas de duração por ano, em universidades públicas. Essa iniciativa é desenvolvida através de ações que contribuem para o debate acerca dos direitos de aprendizagem das crianças do ciclo de alfabetização, processos de avaliação

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