REVISTA-APPAI-EDUCAR-ED-107-REDUCE-OPTMIZE

leve 50 UM CARNAVAL AMPLIADO sse ano não vai ser igual àque- le que passou. Pelo menos em relação aos blocos carnavalescos. Tem para todos os tipos, ritmos e gostos. Até os retraídos nerds saem de sua realidade paralela para caírem na folia com o “Bloco Virtual” (que atrai 20 mil pessoas por Copacabana) e o “Super Mário Bloco”, que ecoa, pelas ruas de Santa Teresa, trilhas sonoras de videogames em ritmo de Carnaval. Tem espaço até para quem curte a folia de uma maneira conceitual com a exposição “Grito de Carnaval”, da artista Vânia Dantas Leite, misturando imagens com experimentações sono- ras no Oi Futura do Flamengo. A cada estação amplia-se mais o calendário, começando em dezem- bro e ultrapassando as fronteiras da quarta-feira de cinzas. Além dos desfiles oficiais, são promovidos ensaios, feijoadas e pré-apresenta- ções. A democracia do Carnaval vem abrindo espaço para outros ritmos, embora as marchinhas e sambas do- minem a trilha sonora oficial da es- tação. “É sempre uma correria para aprender a ginga”, explica a Super- visora do Benefício Dança da Appai, Maeli Costa. “A procura foi tanta nos cerca de 40 espaços mantidos pela associação resolvemos abrir oficinas de verão voltadas exclusivamente para as modalidades, como samba no pé, de roda, gafieira. Estamos ensinando os bailados de mestre-sa- la e porta-bandeira, passistas, entre outros”, completa. E por Luiz André Ferreira

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