Por Wellison Magalhães

Foram 3 dias de intensas atividades. Além de diversas palestras, as oficinas oferecidas pela Universidade Estácio de Sá, Campus São João de Meriti, em parceria com o Instituto de Educação Professor Moysés Henrique dos Santos, permitiram um acalorado debate sobre a educação infantil, despertando ainda mais o interesse do público presente na Semana Pedagógica, que aconteceu nos dias 09, 10 e 11 de outubro. O encontro, organizado pelos professores Ana Paula Coutinho e Jorge Magalhães, trabalhou o tema “O educar e o cuidar”. Foram convidados vários palestrantes, de campos diversos da pedagogia, para estimular os presentes ao desenvolvimento de um papel mais consciente do professor na educação de crianças.

Para o aluno Darlan Barbosa, 31 anos, estudante do 4º período de pedagogia, os debates da tarde serviram para ampliar a sua compreensão sobre o ler e o escrever na alfabetização. Segundo ele, “um fórum como este é bom para ampliar nossos conhecimentos”. Já Aline de Moraes, 23 anos, do 2º período do mesmo curso, saiu do encontro da tarde com um discurso ainda mais politizado: “precisamos lutar pelo direito da criança e pela qualidade do ensino infantil”.

Uma das convidadas, a psicopedagoga Rebeca Carvalho, autora do livro Um Encontro com Grandes Educadores, e coordenadora pedagógica do Jornal Educar, prendeu a atenção dos quase 200 estudantes inscritos para este período. Com o tema “A Ressignificação do papel do professor”, ela destacou a importância de analisar o profissional do ensino através do tempo, como era no passado, como é no presente e qual será seu papel no futuro. “Somos agentes de transformação neste mundo que nos transforma”, afirmou.

Após o intervalo a professora Naidinalva Costa se propôs a realizar oficinas para debater o tema “Os clássicos literários como tema gerador no plano interdisciplinar no Ensino Fundamental”. Ao final do encontro da noite foram realizadas atividades com danças e coreografias, protagonizadas pela professora Ana Coutinho e seus alunos, ao som das músicas de Bia Bedran.

O Fórum continuou na noite seguinte com mais três palestras. A professora Ana Paula Oppeiheimer trabalhou o tema “A inclusão de Jovens e Adultos”, com um foco maior sobre a educação voltada para os idosos. A professora Maristela Davi aproveitou seu tempo de exposição para explicar e pontuar a diferença entre Alfabetização e Letramento, destacando a importância de não apenas conduzir a criança a ler e a escrever, mas de treiná-la de modo que ela possa responder adequadamente às demandas do ensino.

A emoção da noite ficou por conta do trabalho de Silvia Negreiros, que apresentou o tema “Síndrome de Willians: uma reflexão especial”. Na palestra a professora destacou a doença, que atinge uma a cada 20 mil pessoas, é ainda desconhecida do público, mas em geral pode atingir muitas crianças.

A primeira palestra foi com a professora Gêneses, que trabalhou a temática: “Crianças na Guerra”, na qual destacou a importância da arte e educação, nas batalhas e desafios do dia-a-dia. A segunda parte ficou por conta de Dalta Motta, que explanou sobre o Projeto Político-Pedagógico tão necessário para a educação. E por fim a aguardada oficina com Ana Coutinho, uma das organizadoras do Fórum, que trabalhou animadamente o tema “O Brincar e o Cantar na Educação Infantil”.

A aluna Tassia Magnani, 22 anos, do 5º período de Letras, disse que se sentia privilegiada por estar num evento como este: “provoca um interesse maior pela profissão. Se a faculdade não estimular, quem vai fazê-lo?”, indaga, destacando o valor do encontro promovido pela Estácio. O Fórum terminou com um saldo para lá de positivo segundo os organizadores. A professora Ana Coutinho afirmou que “um evento como este serve para ser mais uma ferramenta para o aluno que vai ser o profissional de amanhã”.


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Coordenadora: Professora Ana Paula Coutinho
Fotos: Marcelo Ávila