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Por Maria Felisberta Trindade (*)
Em Niterói, expandimos a rede
do Ensino Fundamental Regular, entre os anos de 2003 e 2004, de
15.274 para 16.835 matrículas. Esse é um fator que
nos provoca satisfação pelo dever cumprido como função
da instância pública. No entanto, apesar deste avanço
numérico, sentimo-nos na obrigação de reconhecer
a necessidade de que sejam atingidos alguns bairros de Niterói,
que revelam demandas escolares reprimidas historicamente. Além do cumprimento da obrigação
legal de garantia de vagas, como dever público, há
de se ressaltar o direito que a criança e o adolescente possuem
de vivenciar uma aprendizagem de qualidade social. Realizamos, na
cidade, o Encontro do Ensino Fundamental, em agosto de 2004, do
qual participaram professores, orientadores, supervisores educacionais,
diretores, profissionais de apoio e também alunos e pais,
garantindo ao evento uma discussão rica de contribuições
críticas impregnadas do desejo coletivo de uma escola pública
competente e comprometida com a formação humana. As
discussões do Encontro contribuíram para a tomada
de decisão política, no sentido de se caminhar para
o ideário de uma Escola Integradora e Cidadã, em que
todos se percebam como sujeitos sociais componentes da comunidade
educativa. Outrossim, lembramos o caminho que
vem sendo percorrido para a elaboração do Plano Municipal
de Niterói, com a mobilização de diversos atores
sociais que compõem as diferentes formas de organização
da sociedade civil. A perspectiva é a da feitura de um plano
capaz de envolver os sistemas educacionais públicos municipal
e estadual, como também o sistema privado de ensino, partindo
da premissa de que o plano é da educação de
uma cidade.
(*) Maria Felisberta Trindade é ex-Secretária Municipal de Educação de Niterói e atual Coordenadora-Geral de Planejamento da Prefeitura. |
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