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sede do MIAN situa-se na Rua Cosme Velho, a 30 metros da estação do trenzinho
que leva ao Corcovado, em uma casa tombada pelo Patrimônio Histórico, cercada
de mangueiras centenárias, em área de mais de 1.000 metros quadrados. O MIAN oferece atualmente a seus visitantes um variado conjunto de atrações. Chega a quase uma dezena o número de espaços para exposições temporárias e permanentes e para atividades de entretenimento oferecidas ao público visitante. Na Lojinha do Artista, o visitante encontra obras dos mais renomados artistas naïfs. Há também camisetas, sacolas, posters, cartões postais e outros objetos com motivos naïf, além de catálogos e literatura relacionada com este gênero de arte. No Café do Mian, há um pequeno espaço gastronômico, no qual se encontram mesinhas com cadeiras, que o visitante pode também usar como local para um tranqüilo bate-papo. Por ocasião de visitas escolares previamente agendadas, é servido um piquenique aos pequenos visitantes. Para quem deseja se desenvolver como artista ou artesão, o MIAN oferece diversos cursos que são ministrados em sua sala de aulas, junto ao jardim existente no fundo do terreno. Cursos de pintura naïf, pátina, mosaico, tear manual e outros tantos são oferecidos com regularidade a um público sempre crescente. O MIAN conta com o apoio da Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro através da Secretaria Municipal das Culturas e da Guarda Municipal, que mantém um posto de vigilância nas dependências do Museu. Em contrapartida ao apoio que recebe da municipalidade, o MIAN presta à cidade do Rio de Janeiro um serviço de inestimável valor, sendo hoje uma de suas principais atrações turístico-culturais. |
O adjetivo naïf é o mais empregado para o gênero de pintura chamado também de ingênuo e, às vezes, primitivo (no Brasil). Na época em que foi lançado, o termo naïf era um apelido, como em outras épocas, os pintores foram chamados de impressionistas, cubistas, futuristas etc. Os naïfs, em geral, são autodidatas e sua pintura não é ligada a nenhuma escola ou tendência. Essa é a força desses artistas que podem pintar sem regras, nem constrangimentos. Podem ousar tudo. São os "poetas anarquistas do pincel". Exposições:
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