É preparar
para o vestibular? Ensinar a criar? Preparar cérebros para decidir? Formar
é colocar numa forma? É ensinar a usar a mente? Por que coisas de importância
relativa, como, por exemplo, saber se o predicado é verbo-nominal ou se
o verbo é transitivo direto, são ensinadas e coisas fatais e importantíssimas,
como ensinar a falar em público, a vender uma idéia, a ter uma personalidade
triunfante, tomar decisões etc., não têm valor algum no ensino acadêmico?
Quando sair da escola, um aluno vai mesmo precisar saber em que continente
fica a Tanzânia? Ou vai se sentir um perdedor ou um solitário bola-murcha
por não saber se relacionar com pessoas, nem ser um líder em seu cargo?
Então, por que temas como relações humanas, liderança, oratória, tomada
de decisão etc. não são ensinados no ensino fundamental? |
1. MUDE O RETRATO MENTAL DE SEU ALUNO O
retrato mental é formado pela auto-estima e pela auto-imagem que o aluno
tem de si mesmo. O sucesso profissional de uma criança dependerá de como
ela se imagina. Auto-estima é o que ela sente e auto-imagem é o que ela
pensa de si mesma. O que ela sente vira pensamento. E os pensamentos determinam
o destino. Uma pesquisa mostrou que alunos que têm um respeito próprio
desenvolvido têm mais chances de se tornarem profissionais vencedores.
Portanto, construa em seus alunos auto-estima e auto-imagem fortes. Evite
frases e auto-afirmações negativas, do tipo: “Para você virar um burro,
só estão faltando as penas! Ah! burro não tem pena! Então, não está faltando
nada!... Você só erra!... Se lhe derem três tartarugas para vigiar, você
deixa escapar duas... Olá, há mesmo vida inteligente aí dentro de seu
cérebro?” 2. DESCUBRA O TIPO DE INTELIGÊNCIA PREDOMINANTE Bem,
agora que você reconfigurou a mente dele para o sucesso, o próximo passo
é reforçar o tipo de inteligência predominante que ele tem. O forte em
seu aluno é a inteligência verbal? Espacial? Corporal? Matemática? Abstrata?
Interpessoal ou intrapessoal? Qual? Diga a ele que ninguém é bom em tudo.
Mostre que o Pelé é um perna-de-pau em Química e que Lavoisier não jogava
nada. Faça com que ele se sinta melhor numa determinada coisa. Assim,
quando se sentir rejeitado pelo grupo, tenderá a pensar: “Tudo bem, mas
eu sei tocar violão melhor do que todos aqui..., sei fazer pinturas a
óleo melhor que qualquer um na escola...”. Quando crescer, ele pensará:
“Tudo bem que eu sou ruim em Matemática, mas sou um estrategista em marketing
direto”. |