Friedrich Froebel, filósofo e educador, nasceu em 21 de Abril de 1782, no Oberweissbach, e faleceu em 1852. Estudou nas Universidades de Jena, Göttingen e Berlin, e atuou em algumas áreas, incluindo Economia Florestal e Arquitetura, antes de descobrir sua vocação verdadeira, ensinar.

Embora sua formação inicial não tenha sido a de educador, em 1805, começou a trabalhar em uma escola, utilizando os princípios educacionais de Pestalozzi. Mais tarde, conheceu o trabalho do próprio Instituto Pestalozzi e ficou fascinado com os métodos que eram, ali, empregados. A partir daí, começou a ter sua própria concepção de Educação.

Durante algum tempo, seus princípios foram criticados por pessoas que os julgavam vinculados apenas à Educação Infantil. Para elas, o filósofo não passava de um simples criador de Jardins de Infância.

Trabalhou com Pestalozzi, de quem sofreu considerável influência, mas foi completamente independente e crítico, estabelecendo seus próprios princípios educacionais.

Alguns o consideravam um revolucionário e, realmente, ele foi o reformador educacional mais completo do século XIX. Suas idéias reformularam a Educação e, daí, descobriu-se que toda a sua inspiração veio do amor pela natureza e pelas crianças.

Em 1837, surgiu, enfim, o primeiro Jardim de Infância. Froebel começava, então, a dedicar-se à fundação de Jardins de Infância, à elaboração de métodos e à formação de professores. No Kindergarten, como foi chamado o Jardim de Infância, as crianças eram comparadas a plantinhas, e o jardineiro equiparado ao professor.

Para Froebel, o aluno é o centro do processo educacional e a escola reproduz práticas de Educação familiar e comunitária, com as quais ele aprende a manter contato com o real e com objetos de aprendizagem. Atividade e liberdade são a essência de sua pedagogia.

Os jogos e os Jardins de Infância, em sua teoria, têm um papel importante na organização escolar. Froebel valorizava muito as histórias, as lendas, os contos de fada, as fábulas e os mitos, porque enquanto os brinquedos físicos davam poder e força ao corpo, as histórias desenvolviam a criatividade e a imaginação da criança. Portanto, não deixava de lado as excursões às montanhas e vales, pois achava que a natureza tinha o enorme poder de auxiliar a criança a manter um convívio melhor com as demais e a compreender a si mesma.

Família – Uma palavra de grande relevância para Froebel, que abrangia a função familiar nos planos biológicos, social, religioso e educacional. O filósofo-educador queria, constantemente, estudar o significado da família nas relações humanas, observando, sempre, a maneira de agir da criança. A partir dessa prática, chegou à conclusão de que elas se valiam de símbolos na hora de brincar.

“A humanidade ainda está em um processo de desenvolvimento e a Educação, sem dúvida, é a melhor solução para termos um futuro melhor”. Froebel