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"Genéricos": Saúde a Baixo Custo Prevenir é sempre melhor do que remediar, mas quando se trata de cura, dirigimo-nos às prateleiras das farmácias para comprar remédios. Os preços assustam mas, como alento, surgem os medicamentos genéricos. Alvo de polêmicas e descrédito por parte da população até bem pouco tempo, os genéricos são encontrados com facilidade desde que, em 1998, com o forte apoio do ministro da Saúde, José Serra, o Congresso Nacional aprovou a Lei dos Genéricos, que incentiva a produção destes remédios. A partir de então, o ministério realizou campanhas de esclarecimento, apontando as características e vantagens de tais medicamentos. Os medicamentos genéricos contêm princípio ativo, quantidade, dosagem e condições de uso iguais aos de qualquer remédio de referência, isto é, comercializado por grandes laboratórios, levando sua marca. São tão seguros e eficazes quanto estes, com a vantagem de serem 30% mais baratos. O Ministério da Saúde compara sua qualidade e eficácia através de testes de biodisponibilidade (que avaliam a velocidade com que o produto |
é absorvido pelo organismo) e bioequivalência (que indicam se o produto é equivalente ao medicamento copiado) e pelo registro das matérias-primas. Seu preço baixo deve-se ao fato de não implicarem gastos com propagandas ou pesquisas, já que são "cópias" de medicamentos desenvolvidos em laboratórios. A identificação de um medicamento genérico está em sua embalagem, em que consta a expressão "medicamento genérico" e o número da lei que deu origem a tais tipos de remédios (Lei 9.787/99). Além disto, os genéricos não possuem nome-fantasia, sendo identificados pelo princípio ativo. Ainda não há genéricos correspondentes a todos os remédios existentes, mas, em breve, haverá prevenção e cura para quase todas as doenças por intermédio destes medicamentos. Há seis meses no mercado, os genéricos já podem ser receitados pelos médicos e estão proporcionando o acesso de um número maior de pessoas a diversos tratamentos de saúde. Veja a relação dos remédios genéricos que já foram aprovados para comercialização pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária, órgão do governo federal responsável pela autorização do registro dos medicamentos: |