Olho
no Olho Simone de Azevedo Alunos introspectivos, calados, com problemas de atenção e dificuldades de participar de atividades coletivas e apresentando um histórico escolar de notas baixas e, muitas vezes, repetência. Estudantes com este perfil podem não estar apresentando quadro de indisciplina e, sim, problemas de visão. Casos assim são comuns no Brasil, que tem, aproximadamente, 20% de suas crianças em idade escolar. Para estes alunos, o Ministério da Educação e o Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO) organizaram a segunda edição da Campanha Nacional de Reabilitação Visual Olho no Olho. Em pleno funcionamento, ela tem o compromisso de encerrar o ano contabilizando exames feitos em, aproximadamente, 3 milhões de estudantes da 1ª série do ensino fundamental, matriculados em 37.666 escolas públicas de cidades com mais de 50 mil habitantes. O objetivo da ação é melhorar a maneira de os alunos enxergarem o mundo, promovendo a correção visual, de modo que os estudantes das escolas públicas tenham condições de apresentar um bom desempenho escolar, além de prevenir a cegueira.
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A campanha faz parte do Programa Nacional
de Saúde do Escolar (PNSE) e, este ano, conta com investimentos de R$
10 milhões, sendo R$ 6 milhões destinados à capacitação de professores
e ao pagamento de consultas, e R$ 4 milhões reservados para as prefeituras
utilizarem na compra de óculos. O objetivo da campanha Olho no Olho é
prevenir a cegueira.
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