Revista Appai Educar “A Lei n° 14.926/24, que torna obrigatório o estudo das mudanças climáticas e da proteção da biodiversidade nas escolas brasileiras, introduz a educação climática no currículo escolar, garantindo a aprendizagem sobre prevenção, adaptação, riscos e preparação para situações emergenciais. Destaca- -se, nesse processo, a necessidade de escolas sustentáveis e resilientes — aquelas que educam por meio do espaço físico, do currículo e da gestão, promovendo uma educação marcada por novos olhares e atitudes, enraizadas no diálogo, na esperança e nas partilhas coletivas.”. Galeno enfatiza inclusive que essas escolas também provocam beleza, cuidado, respeito, inclusão, acolhimento e apoio socioemocional. “Ou seja, devem se consolidar como espaços que estabelecem pontos de reflexão sobre as questões climáticas e criam ações concretas para o enfrentamento de eventos extremos, promovendo ainda o gerenciamento do estresse e da ansiedade.”. Como exemplo de iniciativa pública alinhada a esse objetivo, o Governo do Maranhão desenvolve o Programa de Educação Ambiental, acolhido no Plano Plurianual (PPA) 2024-2027, tendo como objetivo propor ações de Educação Ambiental Formal nas escolas da rede estadual, em todos os níveis e modalidades de ensino, atuando em três eixos de trabalho: 1 - Formação em Educação Ambiental; 2 - Fortalecimento das práticas sustentáveis nas escolas; 3 - Implantação de espaços e escolas sustentáveis. A proposta reforça o compromisso do poder público com uma educação transformadora, que prepara os estudantes para enfrentar os desafios ambientais do presente e do futuro com conhecimento, empatia e ação. O coordenador pedagógico Henrique Barreto Andrade Dias afirma que o Brazilian International School (BIS) tem incorporado a temática de forma interdisciplinar, com projetos de investigação científica, trilhas ecológicas e vivências que conectam os alunos às dimensões éticas, políticas e socioambientais da crise climática.
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