Revista Appai Educar Sujeito oracional Nesse caso o sujeito não é um termo, simples ou composto, formados por vocábulos, mas uma oração. Veja: Faltava derrubar tudo no chão. Repare que o autor da ação de “faltar” é toda uma oração. Poderíamos dizer: “Derrubar tudo no chão era o que faltava”, por exemplo. Uma boa maneira de se certificar que uma oração desempenha a tarefa de sujeito é substituí-la pelo pronome “isto”. Observe. Faltava derrubar tudo no chão→ Faltava isto. (Ou “Isto faltava”) Sujeito como infinitivo Em alguns casos o sujeito é desempenhado por palavras no infinitivo. O detalhe é que, quando houver mais de um sujeito desse tipo, a concordância ocorrerá no singular. Estudar e cantar é o meu legado. Apesar de serem dois sujeitos (estudar e cantar), o fato de estarem no infinitivo conduz a que não se faça a concordância no plural. Situação diferente ocorreria se os dois sujeitos no infinitivo estivessem precedidos por artigo. Veja. Oestudar e ocantarsão omeu legado. Sujeito Desinencial O nome é pomposo, mas se trata de algo bastante simples. Ele ocorre quando o sujeito não aparece explicitamente na oração, mas é evidenciado por uma partícula presente no verbo (desinência). Acompanhe. Voltaremos à questão anterior. Se fizermos a decomposição da forma verbal acima teríamos o seguinte. Volt (radical) + a (vogal temática) + re (desinência que indica o futuro do indicativo) + mos (desinência que indica a pessoa que fala) Nesse caso sabemos que o sujeito é o “nós” por causa dessa desinência, já que nem o próprio pronome está explícito na oração.
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