17 E-book Revista Appai Educar Famílias e educadores desempenham papéis complementares O processo de alfabetização é uma fase essencial na vida de uma criança, e sua eficácia depende de uma abordagem conjunta entre famílias e educadores. Reconhecer o momento certo para iniciar esse processo exige uma observação cuidadosa e uma colaboração contínua entre ambos, de modo a garantir que a criança se desenvolva de forma saudável e significativa. Sendo assim, é importante salientar qual o papel das famílias e dos educadores em identificar o momento certo para a alfabetização, e como essas decisões impactam o futuro acadêmico das crianças. Como explica Luciana, as famílias e os educadores realizam papéis complementares e essenciais na identificação do momento adequado para a alfabetização, um processo que requer sensibilidade, conhecimento e colaboração. “As decisões tomadas nessa fase são primordiais, pois afetam diretamente não apenas o sucesso inicial da criança na leitura e na escrita, mas também sua maturação acadêmica, emocional e social ao longo da vida. As famílias, em posição privilegiada, podem observar os primeiros sinais de prontidão para a alfabetização, como o interesse por livros e histórias, a curiosidade sobre letras e palavras e a capacidade de prestar atenção e seguir instruções simples. Além disso, a criação de um ambiente estimulante em casa, que inclua a leitura regular de livros e atividades lúdicas com letras e sons, é fundamental para preparar a criança para a alfabetização”, adverte. Na outra extremidade da situação, constata a docente, os educadores desempenham um papel vital na avaliação da prontidão da criança para a alfabetização, identificando sua maturidade cognitiva, emocional e social. Isso envolve diagnosticar a consciência fonológica e habilidades pré-leitoras, observar o interesse e a motivação da criança e identificar possíveis dificuldades de aprendizagem, sugerindo avaliação e intervenção especializada. “Os professores também devem adaptar suas metodologias, oferecendo abordagens personalizadas que respeitem as diferenças individuais e integrem leitura e escrita com outras áreas do conhecimento. Além disso, é importante que eles orientem e apoiem as famílias, educando os pais sobre como participar ativamente do processo de alfabetização em casa”, enfatiza.
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