REVISTA APPAI EDUCAR - EDIÇÃO 171

Revista Appai Educar Peça que imagine, em um cenário futuro, que terá feito algo tão extraordinário, alguma coisa absolutamente inusitada, que aparecerá em todas as emissoras de televisão e nos telejornais. Solicite que escreva os fatos. Faça-o entender que sua história vale muito mais do que uma nota. 3. Autoestima textual Independentemente de qual seja a metodologia, para que o processo de ensino-aprendizagem tenha êxito, necessário se faz que ela contribua para a mudança interior do aluno e o desenvolvimento de suas potencialidades, sendo a autoestima textual uma delas. Ele escreverá tão somente quando acreditar que é capaz. E praticando. Peça para que faça o seguinte exercício: Idealizar uma casa abandonada, que as más línguas dizem ser mal- -assombrada. Como não acredita em fantasmas e é superdestemido, quase um Batman, resolve explorá- -la para depois contar, por escrito, a sua história. Incentive-o a imaginar- -se parado em frente à porta, após ter entrado pelo portão de ferro enferrujado, andado pelo jardim, com mato até o joelho. Ao abrir a porta, que não estava trancada, e antes de dar o primeiro passo, ouve um barulho vindo do interior da residência e... E, a partir daí, deverá imaginar: O que aconteceu? Que barulho era aquele? Que vozes eram aquelas? Vozes? Sim, para incrementar a história poderá contar que, além do barulho, escutou vozes. Sugerir roteiros é uma boa iniciativa para despertar a criatividade do aluno, até que ele adquira autonomia para caminhar sozinho. O professor, ao adotar uma postura que incentive a escrita, ajudará a libertar o escritor que existe em cada um de seus alunos, e eles, por sua vez, reproduzirão essa ação com todos a sua volta. *Cida Simka é professora e escritora. Sérgio Simka é Mestre e Doutor em Língua Portuguesa. São autores dos livros “O acordo ortográfico da língua portuguesa na prática” e “Prática de escrita: atividades para pensar e escrever”

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