19 E-book Revista Appai Educar “Isso ajuda a construir uma escola colaborativa, estabelecendo atividades que promovam o diálogo entre diferentes grupos sociais, que incentivem a empatia e o respeito entre os alunos, preparando-os para viver em uma sociedade inclusiva. Não podemos falar apenas de adaptações curriculares, mas também de personalização da aprendizagem. Pessoas são mais importantes que vertentes pedagógicas. A educação para a diversidade ajuda a combater preconceitos e estereótipos, formando cidadãos mais críticos e conscientes de suas responsabilidades sociais”, argumenta Cunha, acrescentando que “a aprendizagem se refere em sua essência e legitimidade à apropriação de práticas sociais e bens culturais, ao desenvolvimento da criança em seus aspectos biológicos, sociais e afetivos. Refere-se à perene e indelével busca pela superação da incompletude humana. Só se faz isso com amorosidade. Nas palavras de Freire: ‘Não existe educação sem amor. Quem não ama os seres inacabados não pode educar’. Conjugamos, então, três palavrinhas fundamentais: Diferença: a partir da concepção ética do ensino, sempre haverá o outro; Heterogeneidade: conjunto de singularidades nos espaços pedagógicos; e Diversidade: práticas que contemplem o universo colaborativo e participativo da aprendizagem”, reforça Eugênio Cunha, Doutor e Mestre em Educação, professor da Educação Básica e do Ensino Superior, Especialista em educação especial inclusiva.
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