Revista Appai Educar – quando usar aposto. Paris,aCidade-luz, sediouasolimpíadas. – emcaso de predicativo no início ou nomeio da frase. Odoutor, atencioso, escreveu a receita. Atencioso, o doutor escreveu a receita. Obs.: Se o predicativo estiver no final da frase a vírgula não deve ser usada. Veja: O doutor escreveu a receita atencioso. Você pode usar ou não a vírgula: – depois de adjuntos adverbiais que não sejam longos. Antes, nós agíamos commais rigor. Antes nós agíamos commais rigor. – Antes de orações adverbiais. Eu te dou uma ajuda se você quiser. Eu te dou uma ajuda, se você quiser. – Se o sujeito for uma oração. Quemama perdoa. Quemama, perdoa. Você jamais deve usar a vírgula: – entre o verbo e o seu complemento. Certo: Eu penso que amar é um dom. Errado: Eu penso, que amar é umdom. – entre o sujeito e o predicado. Certo: Gente elegante evita certos hábitos. Errado: Gente elegante, evita certos hábitos. – antes de “e” emorações conjugadas comoutras com sujeitos diferentes. A chuva começou a cair, e o vento agitou as árvores. Obs.: Quando as duas orações tiveremomesmo sujeito, a vírgula não deve ser usada. Acompanhe. A chuva começou a cair e provocou medo nos moradores. É claro que o uso da vírgula é umassuntomuito vasto, de forma que seria inviável abarcar todos os casos possíveis, até porque emmuitos momentos o uso ou não depende do contexto. Mas aí já temos umbomnúmero de situações que vão ajudar você a decidir. Até a próxima, pessoal! *Sandro Gomes é graduado em Língua Portuguesa, Literaturas brasileira, portuguesa e africana de língua portuguesa, redator e revisor da Revista Appai Educar, escritor e Mestre emLiteratura
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