REVISTA APPAI EDUCAR - EDIÇÃO 169

Revista Appai Educar Paty destaca que tais atividades podem ser integradas de maneira interdisciplinar. “As artes ensinam aos alunos que os problemas reais podem ter mais do que uma solução possível, que é necessário analisar as tarefas nas diferentes perspectivas. Que a imaginação é poderosa nos processos de resolução e que nem sempre existem regras definidas quando temos que tomar decisões. A expressão artística ajuda a diminuir a ansiedade, os sentimentos de raiva e depressão. Todo este processo criativo melhora as habilidades cognitivas, fomenta uma maior autoconsciência e ajuda na autorregulação”, enumera a especialista. A aprendizagem alegre estimula a memória, conforme aponta Sheyla Baum, realçando que ler com prazer ajuda a reter as palavras, assim como cantar alegremente as tabelas aritméticas mentais torna mais fácil integrá-las. “Por outro lado, uma grande onda de emoção interrompe a compreensão. Este é o caso quando ficamos chateados com notícias desagradáveis e então temos dificuldade de nos concentrar. Essas descobertas são comprovadas cientificamente pelas neurociências, disciplinas que estudam os mecanismos neuronais. Aqueles chamados de ‘afetivos e sociais’ giram em torno da interatividade do cérebro e das emoções. Eles devem ser diferenciados das neurociências cognitivas que observam os mecanismos cerebrais de percepção, habilidades motoras, memória etc. Os dois estão, no entanto, intimamente ligados”, endossa a professora. “Asartesensinam aosalunosqueos problemas reais podemtermaisdo queumasolução possível...”

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