Revista Appai Educar Na visão de Codea, embora haja avanços na internet em áreas urbanas, zonas rurais e periféricas ainda enfrentam grandes desafios. Para ele, a desigualdade social na Educação a Distância é evidente, com estudantes de baixa renda lutando para acessar dispositivos de qualidade e internet adequada. “Assistir a aulas apenas por smartphones limita a experiência de estudo. Segundo a pesquisa TIC Domicílios 2022, 62% dos brasileiros usam apenas esse tipo de dispositivo para acessar a grande rede”, afirma. Ainda segundo André Codea, para superar esses obstáculos e garantir a inclusão digital, são necessárias políticas abrangentes de acessibilidade. Subsídios governamentais para compra de computadores e acesso à rede a preços acessíveis são fundamentais, assim como programas de capacitação digital. “Parcerias público-privadas podem expandir a infraestrutura de internet em áreas remotas. Países como Quênia e Índia têm iniciativas que podem servir de modelo. Recursos educacionais digitais acessíveis e suporte técnico contínuo são cruciais para criar um ambiente de aprendizagem inclusivo e eficaz. Essas ações aparecem como essenciais para reduzir o abismo digital e melhorar a qualidade da EAD”, conclui.
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