E-BOOK REVISTA APPAI EDUCAR - EDIÇÃO 155

9 E-book Revista Appai Educar Ainda neste ponto, a especialista ressalta que a instituição pode determinar diretrizes de uso do dispositivo, deixando claro quais as regras e consequências. Ela afirma que esta definição é importante até mesmo para os estudantes levarem para a vida, afinal não é em qualquer local e nem em todos os momentos que devemos ficar mergulhados no celular. O local de trabalho é um bom exemplo. A especialista destaca ainda sobre o potencial educacional que estamos perdendo ao banir os celulares. “Já que é sabido que nem todas as instituições de ensino têm infraestrutura para que os alunos realizem pesquisas, acessem conteúdo ou até mesmo realizem produção autoral. Neste caso, os dispositivos podem sim ser um grande aliado, obviamente quando seu uso é planejado e adequado à proposta pedagógica da atividade ou o projeto ofertado pelo docente”, explica. A questão central da proibição perpassa por uma linha tênue que divide as opiniões da comunidade escolar. Para alunos que já nasceram conhecendo essa dependência a proibição pode ser uma solução para a melhoria da qualidade da aprendizagem dos educandos. Para Ana Vale, impedir o uso de celulares em sala de aula pode parecer uma solução simples, mas nem sempre é a mais eficaz, uma vez que a proibição total pode ser impraticável e limitar o potencial educacional dos dispositivos. “Em vez disso, é preferível estabelecer regras claras sobre o uso de celulares em sala de aula, definindo períodos específicos de utilização e finalidades permitidas. Com supervisão adequada, os dispositivos móveis podem ser usados para fins educacionais valiosos, contribuindo para a aprendizagem colaborativa e desenvolvendo habilidades digitais essenciais”, comenta a docente.

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