O Impacto das Mudanças Climáticas em Sala de Aula

Revista Appai Educar *Cilvia Moraes é analista de projetos do Educacional – Ecossistema de Tecnologia e Inovação, área da Positivo Tecnologia para negócios de educação. Ao iniciar o ano letivo, em fevereiro, várias consequências dos últimos dois anos ainda serão percebidas, principalmente porque cada aluno tem seus próprios desafios para enfrentar – é preciso lembrar que cada um vivencia diferentes níveis de desenvolvimento, estilos de aprendizagem, condições sociais e estado socioemocional. Assim, o objetivo da escola em 2023 deve ser oferecer uma educação que diminua as disparidades e reconheça cada aluno como único, buscando sanar suas dificuldades em um ambiente dinâmico e inovador, que oferece oportunidades de autonomia e protagonismo. Os desafios seguem presentes neste ano (sempre existirão!), mas eles podem ser mitigados com o auxílio e a contribuição de recursos tecnológicos para superar defasagens. Existem opções voltadas para a Matemática, abordagem Steam e soluções de Educação 4.0. Cada vez mais, esses e outros recursos adquirem características de personalização e customização, que levam em conta as competências descritas na BNCC (Base Nacional Comum Curricular) e o perfil de cada aluno, inclusive a socioemocional. Foram dois anos de muita superação, que levaram as escolas à retomada de seu caminhar em 2023. Muitas inovações que eram vistas com desconfiança por pais, professores e gestores mais resistentes já foram incorporadas ao dia a dia. Os alunos receberam as novidades com naturalidade e animação, consolidando um espaço educacional que 2023 espera e do qual precisa. Para conquistá-lo de vez, é preciso que a educação seja vivenciada em um sentido amplo, com fortalecimento do vínculo entre professor, aluno e comunidade escolar, sempre considerando as particularidades de cada indivíduo, buscando soluções que propiciem um espaço pedagógico de colaboração.

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