REVISTA APPAI EDUCAR - EDIÇÃO 147

Revista Appai Educar *Luiz André Ferreira é Professor e Mestre emProjetos Socioambientais de ainda resistente na orla e nos maciços desses municípios, resguardados pela Área de Proteção Ambiental. Vale destacar que o município de Guapimirim, que dá nome à APA, é uma das cidades mais novas do país, com cerca de três décadas de vida, mas uma veterana em vegetação original. Guapi, como é chamada pelos íntimos, tem quase 80% de seu território em áreas de proteção ambiental. Além da APA, abriga partes de dois parques: o Estadual dos Três Picos e o Nacional da Serra dos Órgãos. Alguns projetos desenvolvidos na região também garantem a vida. Um deles é o Mangue Doce, que trabalhará em três eixos: restauração ecológica dos serviços ambientais; capacitação emmeliponicultura (produção de mel) – na geração de renda para a comunidade; e educação ambiental. A atividade prevê ainda o plantio de cerca de 2,5 mil mudas de espécies nativas do manguezal, com o envolvimento de professores e estudantes, e também a mobilização de pescadores, inclusive gerando renda. Outro deles é o Viva Água – Baía de Guanabara, que completa um ano de atividades socioambientais nessa região hidrográfica. O projeto conta atualmente com 172 mil hectares de cobertura florestal, o que corresponde a 36% de todo o território, além de 154 mil hectares de campos e pastagens, sendo uma importante fonte de serviços socioambientais para o Rio de Janeiro. O território também possui 112 mil hectares de ocupação urbana. O programa apoia produtores rurais, pescadores, artesãos, pesquisadores, ambientalistas e empreendedores interessados em desenvolver cadeias produtivas sustentáveis, como o turismo responsável, a meliponicultura e a agroecologia. Entre as iniciativas positivas não podemos esquecer as ações desenvolvidas na Reserva Ecológica de Guapiaçu (Regua), no município de Cachoeiras de Macacu, que recuperou uma antiga fazenda degradada, por meio do plantio de mais de 650 mil árvores em seus 430 hectares. O local protege nascentes do rio Guapiaçu, que deságua na Baía de Guanabara. Obs.: Toda a informação contida no artigo é de responsabilidade do autor.

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