REVISTA APPAI EDUCAR - EDIÇÃO 145

Revista Appai Educar minhar emdireçãoàsalade aula, transforma a postura de grande parte do corpo discente. Refiro-me à grande parte, pois sempre existem aqueles danadinhos que,mesmosabendodaimportânciade ter umapostura de respeito na escola, teimam em fazer estripulias, que levam a repreensões necessárias para se manter o espaço escolar adequado à aprendizagem. Como me emociono à toa, caro(a) leitor(a)! Também o que não faltam são cenas dignas de Hollywood. Certo dia, caminhava sobre mim, com muita dificuldade de locomoção, uma lindamenininha. Pelo tamanhodeseupequenino par de tênis, deveria ter, no máximo, sete anos. Apesar disso, seus passinhos me passavam uma vontade e umorgulho empoder estar pisando o chão da escola, já que, se não fosse o trabalhoemconjuntodas secretarias municipais de educação e de assistência social, essa artista mirim por mim não teria como circular. E captar a energia boa que dela emanavaeaemoçãodepisar-me pela primeira vez são cenas que muito me fazem ter orgulho de ser um chão escolar (Minhas lágrimas escorrem pelos espaços entre os pisos, mas, como são invisíveis a todos, ficam imperceptíveis.). Não é essa a única cena digna de relato, já que, há poucos dias, também recebi um aluno com necessidades especiais. A princípio, estranhei o fatodenão sentir seus passos, apenas pneus de uma cadeira de rodas, foi o que depois inferi (sinônimo de concluir. Já lhe disse, caro(a) leitor(a), que fico atento às aulas, principalmente de Português, ministradas por uma professora cujos sapatos são belíssimos, em-

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