Revista Appai Educar - 143

O professor começou a perceber através de suas aulas, que, além de todo o processo psicológico e traumático que a pandemia trouxe, a falta de autoestima e agressividade se tornarammais presentes e que as questões e valores sociais ficaram esquecidos, assim como a perspectiva de ummundo melhor. “Abraçar esses alunos com o fazer artístico foi fundamental para eles voltarem a se socializar e respeitar o outro”, afirma. Geilson queria ouvir e estar mais perto desses estudantes. Para isso, ele aproveitava o recreio e os tempos vagos para permanecer com os alunos, mostrando a eles a importância de cada um, e criou estratégias para motivá-los, através de aulas diversificadas e com interação social. Uma dessas atividades era fazer com que eles visitassem e entrevistassem outros departamentos e profissionais da escola, percebendo que todo o trabalho desenvolvido era para o bem-estar deles. Segundo o educador, ações simples como essas ajudam a valorizar o aluno, independente do seu papel social, ao dizer que ele contribui para a sociedade. “É despertar a autoestima e motivá-lo em busca de seus objetivos. A expressão artística ajuda a tornar nítidas as emoções, que propiciam conhecimento e contribuem para suavizar sentimentos de ansiedade, medo e estresse”, explica Geilson.

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